Luanda – A Rede de Órgãos Jurisdicionais e de Administração Eleitoral (Rojae), afecta à Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), considerou hoje, em Luanda, ordeiras e pacíficas as eleições gerais.
Em declarações à imprensa, o chefe da missão, José Carlos Barreiro, sublinhou que o quinto pleito de Angola, realizado quarta-feira, decorreu dentro dos requisitos internacionais e da lei angolana.
Salientou que os pequenos constrangimentos notados pelas suas seis equipas em nada beliscam o processo, porquanto se trata de “ligeiras atrapalhações e falhas de certos delegados de massas”, de algumas assembleias.
José Carlos Barreiro referiu que os trabalhos desta missão iniciaram-se a 16 de Agosto, com a chegada dos primeiros observadores, e que terminam hoje. Até ao dia da votação reuniu-se com a Comissão Nacional Eleitoral (CNE), entre outros organismos.
Também teve encontros com os ministérios das Relações Exteriores e do Interior, com os partidos UNITA, MPLA, CASA-CE, bem como com alguns órgãos de comunicação social (TPA, TV ZIMBO, RNA, Rádio Ecclésia e Jornal de Angola).
O chefe da missão explicou que a equipa se desdobrou por 80 mesas das províncias de Luanda, Bengo, Benguela, Cuanza Norte e Cuanza Sul, nas quais foram observados, no essencial, os procedimentos legais durante o acto da votação.