Ondjiva - A vice-presidente do MPLA, Luísa Damião, disse esta terça-feira que o seu partido se propõe a promover o desenvolvimento equilibrado de Angola e do capital humano, com o aumento do acesso aos serviços de saúde e educação.
Para Luísa Damião, que falava hoje num acto político de massas na cidade de Ondjiva, província do Cunene, o foco do programa de Governo do MPLA para 2022 a 2027, caso vença as eleições, centraliza-se no homem, como principal riqueza do país, em detrimento dos recursos naturais.
Na ocasião, defendeu que os angolanos devem ser os actores das transformações socioeconómicas que Angola almeja.
Segundo a política, o MPLA se propõe a reduzir às desigualdades sociais, erradicar à fome e pobreza extrema, bem como promover a igualdade do género.
Apontou, igualmente, como prioridade da sua formação política o desenvolvimento equilibrado e harmonioso do país, a descentralização e desconcentração da administração pública, assim como a municipalização e implementação das autarquias no país.
Destacou a modernização das infra-estruturas do país, preservação do meio ambiente, diversificação de uma economia sustentável e inclusiva.
Ao apelar à defesa da soberania, da integridade e da segurança nacional, advogou a promoção da imagem e do papel de Angola no contexto regional e internacional.
A vice-presidente do MPLA, Luísa Damião, encontra-se desde segunda-feira, na província do Cunene, parar apresentar as linhas de força do seu partido (MPLA) na região, entre outras actividades políticas, no âmbito da campanha eleitoral.
No pleito eleitoral de 2017, o MPLA obteve no Cunene 156,64 votos, representando 89 por cento do total de votos, permitindo eleger os cinco deputados.
A província do Cunene, considerada também uma “praça-forte do MPLA”, sempre elegeu cinco deputados à Assembleia Nacional.
Segundo dados da Comissão Provincial Eleitoral (CPE), o Cunene tem registado 430 mil e 899 eleitores, 644 assembleias e 925 mesas de voto.
Este será o quinto sufrágio na história de Angola. Estão registados 14 milhões, 399 mil eleitores, dos quais 22 mil 560 residem na diáspora.
Para o sufrágio do dia 24, concorrem sete partidos políticos e uma coligação.