Huambo - O MPLA apresentou, este sábado, o seu manifesto eleitoral e o programa de governação para 2022-2027, aos vendedores e compradores de vários mercados da província do Huambo.
A actividade, coordenada pela secretária do Departamento de Administração e Finanças do MPLA na província do Huambo, Lisiane Mbouanga Taty, enquadrou-se na estratégia de “caça” voto do partido no governo, com o objectivo de mobilizar o maior número possível de eleitores.
As equipas de mobilização, que se desdobraram pelos mercados formais e informais, explicaram aos vendedores e compradores os principais eixos do programa de governação, bem como a posição do MPLA e do seu cabeça-de-lista, João Lourenço, no boletim de voto.
Entre as principais linhas do programa de governação, para o quinquénio 2022-2027, destaca-se a promoção da estabilidade macroeconómica, da paz e do desenvolvimento socioeconómico do país.
Na ocasião, Lisiane Taty disse que o nível de aceitação dos vendedores e compradores ao programa do MPLA “dá garantia de uma vitória expressiva nas eleições gerais de 24 deste mês”.
Para além dos militantes, o MPLA no Huambo já apresentou o seu programa de governação aos académicos, taxistas, moto-taxistas, associações profissionais e mulheres jornalistas, para além de actos políticos de massas decorridos em todos os municípios.
MPLA promove partida de futebol
No quadro da sua estratégia de mobilização, foi disputada, no estádio do Ferrovia “kurikutelas”, uma partida de futebol entre as Velhas Guardas do Huambo e o Misto do São Pedro, marcada com apelos ao voto certo no MPLA e distribuição de material de propaganda.
A partida, em que não esteve em causa o resultado, foi ganha pelas Velhas Guardas, por 5-1, e serviu, igualmente, para homenagear o ex-capitão do Sport Huambo e Benfica Mambroa, do Petro do Huambo e do Recreativo da Caála, Francisco Ngangunga “Ngangula”, falecido a 02 de Julho último.
O Huambo, quarta maior praça eleitoral, depois de Luanda (capital do país), Huíla e Benguela, conta com um milhão, 103 mil 828 eleitores, mil e 15 assembleias e mil 973 mesas de voto, a serem asseguradas por 20 mil 241 delegados de lista dos partidos políticos credenciados pela Comissão Provincial Eleitoral (CPE).
Trata-se das quintas eleições gerais na história de Angola, depois de 1992, 2008, 2012 e 2017.
Para o sufrágio de 24 deste mês, estão habilitados a votar 14 milhões 399 mil eleitores, dos quais 22 mil e 560 residentes no estrangeiro. A votação no exterior, a primeira na história do país, terá lugar em 25 cidades de 12 países.
Os partidos políticos MPLA, UNITA, PRS, FNLA, APN, PHA e P-NJANGO, a par da coligação CASA-CE, são os concorrentes às eleições gerais de 24 deste mês.