Malanje - Uma participação mais efectiva do cidadão no desenvolvimento de Malanje, nos próximos cinco anos, é o que espera o primeiro secretário provincial do MPLA, Norberto dos Santos “Kwata Kanawa”.
Ao falar, este sábado, no final de uma passeata comemorativa da vitória do MPLA nas eleições gerais de 24 de Agosto, o dirigente partidário disse existir "enormes desafios" no novo ciclo de governação (2022-2027).
Após agradecer aos angolanos que votaram no MPLA, Norberto dos Santos afirmou que o seu partido respeita a vontade daqueles que votam noutras formações políticas.
Em Malanje, o MPLA obteve nas eleições três dos cinco deputados em disputa. A UNITA conquitou dois.
MPLA no Huambo quer fiscalização
Por seu lado, o segundo secretário do MPLA na província do Huambo, Adérito Chimuco, pediu hoje maior fiscalização dos militantes na implementação do programa de governação do partido para o período 2022-2027.
Intervindo no acto comemorativo da vitória do seu partido nas recentes eleições gerais, o político disse que os militares e a população precisam de exigir o cumprimento do programa sufragado nas urnas, pois a perspectiva “é melhorar as condições socio-económicas” de todos os angolanos.
Sublinhou que cada militante deve desempenhar o seu papel e ajudar o Governo a melhorar as condições de vida da população e prestar um serviço de qualidade, acrescentando que o MPLA se compromete em continuar a trabalhar para a construção de uma Nação onde todos os angolanos possam viver com dignidade.
O MPLA conquistou três dos cinco deputados do círculo provincial do Huambo e a UNITA dois.
Os resultados definitivos divulgados pela Comissão Nacional Eleitoral (CNE) atribuem vitória ao MPLA com 51,17 por cento dos votos, o que resultou na reeleição do seu candidato, João Lourenço, e na conquista de 124 assentos na Assembleia Nacional (AN).
A UNITA conquistou 43,95 por cento dos votos (90 deputados), o PRS 1,14% (dois deputados), a FNLA 1,06% (dois deputados) e o PHA 1,02% (dois deputados).
A CASA-CE com 0,76% dos votos, a APN (0,48%) e o P-NJANGO (0,42%) não obtiveram qualquer assento no Parlamento.