Luanda - O porta-voz da Comissão Nacional Eleitoral (CNE), Lucas Quilundo, apontou, esta segunda-feira, em Luanda, o curso de formadores dos membros das Assembleias de Voto como a acção derradeira do processo eleitoral que culminará no próximo dia 24 de Agosto.
De acordo com o comissário nacional, os membros das mesas de voto têm a responsabilidade de organizar, dirigir e coordenar os trabalhos desde a abertura, votação e o escrutínio.
Lucas Quilundo falava na abertura do curso de Formação de Formadores Nacionais dos Membros das Mesas das Assembleias de Voto
para as Eleições Gerais de 2022, que termina sexta-feira.
Pediu dedicação aos formandos para aprenderem o máximo possível de conhecimentos para que possam repassar os mesmos aos demais escalões, nomeadamente o provincial e o municipal.
Sublinhou que a mesa de voto é o núcleo essencial de todo o processo, pois é lá onde tudo se desencadeia com a presença dos eleitores, observadores, delegados de lista e os membros das assembleias.
Curso
Com duração de cinco dias, visa dotar os participantes com conteúdos teóricos e práticos sobre a organização e funcionamento das mesas de voto, identificar e ter domínio do material eleitoral, entre outros assuntos.
A ser ministrado por técnicos da Direcção de Formação e Educação Cívica Eleitoral da CNE, participam do curso 80 quadros da instituição, entre chefes de departamento de formação, educação Cívica e Eleitoral das Comissões Provinciais Eleitorais e formadores nacionais.
Para as eleições gerais do dia 24 de Agosto estarão disponíveis 13 mil e 238 Assembleias de voto, constituídas por 26 mil e 488 mesas, no país e no estrangeiro.
Estão habilitados a votar 13 milhões, 376 mil e 831 cidadãos em Angola e 22 mil 560 na diáspora, totalizando 14 milhões 399 mil e 391 eleitores.
A CNE espera recrutar e formar 105 mil e 950 membros, em todo território nacional e no exterior, para funcionar nestas assembleias e mesas de voto.
As eleições deste ano, que terão pela primeira vez a participação dos angolanos na diáspora, são as quintas da história de Angola, depois das de 1992, 2008, 2012 e 2017.