Caxito - A secretária provincial da CASA-CE no Bengo, Benvinda Joaquina Mbundo, intensificou, esta terça-feira, a mobilização no município do Pango Aluquém, para tentar convencer os eleitores indecisos.
Depois de efectuar um trabalho semelhante nos municípios dos Dembos, Nambuangongo e Bula Atumba, a politica deslocou-se à sede municipal do Pango Aluquém e à comuna do Cazuangongo, onde apresentou as propostas do seu partido e distribuiu material de propaganda.
Em declarações à ANGOP, disse que a CASA-CE traçou um roteiro de actividades denominado “conquista ao voto”, que prioriza o contacto directo com a população, para explicar o posicionamento do partido e do seu candidato no boletim de voto, bem como apresentar o programa de governação e o manifesto eleitoral.
A coligação partidária perspectiva estabilizar a economia do país, com o apoio da banca nacional, reduzir o Imposto de Rendimento de Trabalho (IRT) de 14 para seis por cento, valorizar o professor do ensino primário e implementar o ensino das línguas nacionais a partir da 5ª classe.
A província do Bengo tem registados 260 mil 468 eleitores e criadas 330 assembleias de voto e 526 mesas.
Em 2017, a CASA-CE obteve no Bengo cinco mil 709 votos (5,6%) e não elegeu nenhum deputado por esse círculo provincial.
Na sua primeira participação em eleições gerais, a CASA-CE, criada a três de Abril de 2012, elegeu oito deputados para o Parlamento, enquanto em 2017 obteve 16 deputados, correspondentes a 9,45 por cento dos votos válidos.
A CASA-CE, colocada na posição 5 do boletim de voto, é uma coligação integrada pelo Partido de Aliança Livre de Maioria Angolana (PALMA), Partido de Apoio para Democracia e Desenvolvimento de Angola – Aliança Patriótica (PADDA-AP), Partido Pacífico Angolano (PPA), Partido Nacional de Salvação de Angola (PNSA) e Partido Democrático para o Progresso de Aliança Nacional Angolana (PDP-ANA).
Para além dessa coligação, disputam o pleito eleitoral deste ano sete partidos políticos, designadamente MPLA, UNITA, PRS, FNLA, APN, PHA e P-NJANGO, este dois últimos pela primeira vez
Para as eleições gerais deste ano estão habilitados a votar 14 milhões 399 mil eleitores, dos quais 22 mil e 560 residentes no estrangeiro