Eleições2022: CASA-CE quer sinergias para combater delinquência juvenil

     Política              
  • Luanda • Terça, 16 Agosto de 2022 | 19h04
Coodenador Provincial da Campanha da CASA-CE, Manuel Quimbeze
Coodenador Provincial da Campanha da CASA-CE, Manuel Quimbeze
Clemente dos Santos - ANGOP

Luanda - O combate à delinquência juvenil, com acções ligadas à reestruturação das famílias para que estas sejam o elemento catalisador de mudança na sociedade, constitui prioridade da CASA-CE, caso vença as eleições do dia 24 de Agosto corrente.

Esta posição foi manifestada esta terça-feira pelo coordenador da campanha da coligação em Luanda, Miguel Quibenze, quando realizava acções de “caça” ao voto nos bairros Ramiros, Salinas e Benfica, município de Belas, no âmbito do pleito eleitoral.

De acordo com o responsável, para materializar este propósito, a CASA-CE vai, também contar com a contribuição de organizações da Sociedade civil, com destaque para as igrejas.   

Na óptica da CASA-CE, “o método que a polícia nacional usa para o combate à delinquência não é o mais adequado e para contrapor essa actuação vai trazer uma metodologia diferente, começando pela reestruturação da família”.

No entanto, não aprofundou a forma como vai trabalhar com as famílias, para contrapor os métodos já existentes tais como o policiamento de proximidade, sensibilização, educação cívica e patriótica, bem a formação técnico profissional, reeducação e reintegração social dos jovens à margem da lei, entre outros métodos universalmente aplicados.

Acabar com despedimentos anárquicos

Quanto ao desemprego, a CASA-CE considera que os bancos têm um papel preponderante na criação de pequenas e médias empresas, as quais irão contribuir para a multiplicação de postos de trabalho no seio das comunidades.

Outro elemento apontado por Miguel Quibenze é a revisão da Lei Geral do Trabalho, que, numa primeira instância, passará pela anulação dos “contratos a tempo certo”.

Para CASA-CE, um cidadão em um ano não consegue auto afirmar-se no emprego, daí que a coligação esta a pensar numa duração mínima de cinco anos.

Referiu que será feito um investimento forte na Inspecção Geral do Trabalho para acabar com os despedimentos anárquicos que se têm registado no sector privado.

Para esta quarta-feira, a CASA-CE tem agendado a "caça" ao voto na comuna do Ngola Kiluanje, Distrito Urbano do Sambizanga e na província do Cuanza Sul.

Mobilização na Conda e no Seles

A CASA-CE realizou esta terça-feira uma campanha de “caça” ao voto nos municípios da Conda e do Seles (Cuanza Sul), onde divulgou o seu manifesto eleitoral e o programa de governação, caso vença as eleições.

Numa altura em que faltam oito dias para o pleito eleitoral, a campanha foi orientada pelo secretário provincial da coligação, Quartim Portugal, que teve contacto directo com os cidadãos e explicou o posicionamento daquela força política no boletim de voto.

Na ocasião, o dirigente realçou que a CASA-CE tem sido bem sucedida nas diferentes localidades da província, tendo considerado este aspecto “um grande indicador” da tendência de voto.

Apelou aos militantes, simpatizantes e amigos da coligação no sentido de evitarem actos de vandalismo antes, durante e depois das eleições.

Integram a CASA-CE o Partido de Aliança Livre de Maioria Angolana (PALMA), Partido de Apoio para Democracia e Desenvolvimento de Angola – Aliança Patriótica (PADDA-AP), Partido Pacífico Angolano (PPA), Partido Nacional de Salvação de Angola (PNSA) e o Partido Democrático para o Progresso de Aliança Nacional Angolana (PDP-ANA).

Foi criada a 3 de Abril de 2012 e a sua primeira participação em eleições gerais foi em 2012, quando elegeu oito deputados para o Parlamento, enquanto em 2017 obteve 16 deputados, o correspondente a 9,45 por cento dos votos válidos.

MPLA, UNITA, CASA-CE, PRS, FNLA, PHA, APN e P-NJANGO concorrem ao pleito de 2022, o quinto, depois de 1992, 2008, 2012 e 2017.

 





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