Lubango - Setenta técnicos da organização não-governamental Acção para o Desenvolvimento Rural e Ambiente (ADRA), de seis províncias do país, participam, na cidade do Lubango, do XXIII Módulo de Formação em Desenvolvimento Comunitário para o pleito eleitoral de 24 de Agosto.
A ADRA é uma das organizações convidadas pela Comissão Nacional Eleitoral (CNE) para observar as eleições geraiS, nas províncias de Benguela, Huambo, Malanje, Luanda, Huíla e Cunene.
A formação, que teve início esta quinta-feira, tem a duração de quatro dias e visa contribuir para o aumento da capacidade interventiva dos quadros da ADRA no processo.
A acção tem, igualmente, a finalidade de compreender a prática da organização, nomeadamente a governação e o planeamento estratégico, reflectir sobre a habitual análise do contexto do país e nos últimos meses e a partilha de experiências ligadas às metodologias de intervenção social.
Ao falar no acto de abertura, o director-geral da ADRA, Carlos Cambuta, disse que a sua equipa vai trabalhar com outras organizações da sociedade civil, no sentido de assegurar uma distribuição equilibrada dos observadores eleitorais provenientes destas estruturas.
Apelou à CNE a credenciar, o quanto antes, os observadores para permitir a deslocação atempada dos mesmos para os municípios aonde estarão destacados.
Os activistas sociais estão a debater temáticas ligadas à observação e à educação cívica eleitoral, para assessorar as comunidades na vertente voto.
Mais de 1700 observadores eleitorais, entre organizações e individualidades, foram aprovadores pela Comissão Nacional Eleitoral (CNE) para a observação dos 18 círculos eleitorais estabelecidos.
De acordo com a CNE, a quota de observadores para as eleições gerais, define as categorias de observadores nacionais e internacionais, bem como os requisitos necessários para a sua submissão, credenciamento e acreditação.