Luena – O primeiro secretário provincial do MPLA no Moxico, Gonçalves Muandumba, informou hoje, quarta-feira, que o seu partido vai valorizar muito mais os antigos combatentes e veteranos da pátria, com o aumento das pensões, no quinquénio 2022-2027.
O político fez essas promessas durante um encontro que manteve, na cidade do Luena, com integrantes desses grupos sociais, no quadro da campanha eleitoral, para apresentar o programa de governo do MPLA, caso vença as eleições de 24 de Agosto.
De acordo com Gonçalves Muandumba, o MPLA reserva uma especial atenção aos antigos combatentes, “por tudo que estes já fizeram para a libertação e defesa da integridade do território nacional”.
No próximo quinquénio, disse o político, o MPLA poderá continuar com a implementação de políticas viáveis, com vista a protecção social das pessoas mais carenciadas, após reconhecer a baixa pensão que lhes são atribuídas actualmente.
Segundo Muandumba, o programa de Governo do seu partido prevê apostar no desenvolvimento rural, com forte aposta no sector agrícola, construção de escolas e hospitais em pequenas aldeias para a melhoria da vida das pessoas.
O combate à pobreza e à fome, o fomento do emprego, com apoio às cooperativas agrícolas, a construção de vias de acesso e aposta na formação técnica profissional são outros aspectos que o MPLA pretende melhorar no referido período.
No seu discurso, o político disse que o partido no Governo pretende igualmente construir mais de 100 escolas, na província do Moxico, para acompanhar o desenvolvimento demográfico, bem como a continuidade do Programa de Fortalecimento do Sistema de Protecção Social “Kwenda”.
Para melhoria dos indicadores do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), Gonçalves Muandumba disse, igualmente, que o MPLA dará seguimento aos investimentos no sector da saúde e poderá triplicar a quantidade de unidades sanitárias em todo país.
Na ocasião, apelou ao voto para a continuidade do MPLA no poder e a implementação do seu programa de desenvolvimento do país.
A província do Moxico conta com 599 assembleias de votos e 938 mesas de voto para 416 mil eleitores, para as eleições gerais de 24 deste mês, que terão, pela primeira vez, a participação dos angolanos na diáspora.
Trata-se das quintas eleições na história de Angola, depois das de 1992, 2008, 2012 e 2017. Para o efeito, são esperados 14 milhões 399 mil eleitores, dos quais 22 mil 560 no estrangeiro.