Ndalatando – O MPLA no Cuanza Norte reafirmou, esta segunda-feira, a aposta na solução dos problemas que afligem a população nas áreas da educação, saúde, habitação, fornecimento de água potável, energia e infra-estruturas rodoviárias.
Falando no acto político de massas, que marcou o fim da campanha eleitoral do partido na província, o primeiro secretário Adriano Mendes de Carvalho, afirmou que o MPLA prevê para a província, caso vença as eleições gerais, a construção de uma centralidade com duas mil residências e a implementação e conclusão de outros projectos para a construção de moradias sociais e de auto-construção dirigida.
Indicou também a construção de mais escolas, instituições de saúde e de um campo polivalente para a juventude.
O político mostrou-se convicto numa "vitória absoluta" do seu partido na província, a julgar pela "popularidade que tem, o número de militantes, cerca de 200 mil, e a trajectória política".
Afirmou que no dia 24, o MPLA vai confirmar a vitória nas urnas depois de um árduo trabalho, ressaltando que "o oito é o número da sorte e o candidato certo é João Lourenço".
Adriano Mendes de Carvalho destacou a aposta do partido nas mulheres e o facto de ter incluído na sua lista duas senhoras, uma para a vice-presidência da República e outra para liderar a Assembleia Nacional.
O acto político e cultural de massas foi antecedido de uma passeata automóvel, onde os “camaradas” reiteraram o seu apoio em João Lourenço.
A passeata partiu da área da Carianga, a sete quilómetros da cidade, e culminou no largo 1º de Maio, onde decorreu o acto político de massas.
Malange
Em Malange, o primeiro secretário provincial do MPLA, Norberto dos Santos “Kwata Kanawa”, reiterou o apelo ao voto na continuidade, com vista a manter a aposta no desenvolvimento do país e melhorar as condições de vida dos cidadãos.
Falando num comício, que percorreu artérias da cidade de Malange, o político reiterou a importância de os militantes, amigos e simpatizantes do MPLA pautar pela calma e serenidade no dia do pleito, alertando que os resultados devem ser aguardados em casa.
Concorrem às eleições de 24 do corrente mês os partidos MPLA, UNITA, PRS, FNLA, PHA, APN, P-NJANGO e a coligação CASA-CE.
Estão habilitados para exercer o direito de votar 14 milhões 399 mil eleitores, dos quais 22 mil e 560 no estrangeiro.
A votação no exterior, a primeira na história do país, terá lugar em 25 cidades de 12 países.
Estas serão as quintas eleições gerais em Angola, depois dos sufrágios de 1992, 2008, 2012 e 2017, todos ganhos pelo MPLA.