Luanda – O Presidente do MPLA, João Lourenço, disse hoje que o seu partido está a trabalhar para que no próximo mandato Angola deixe de importar gasóleo.
“Estamos a trabalhar para que no próximo mandato não se importe nem um único litro sequer de Diesel ”, declarou o candidato a Presidente da República de Angola para o período 2022-2027, no acto político de massas do seu partido, no quadro da campanha a inciar-se este domingo.
Actualmente, o litro de gasóleo no país custa 135 kwanzas (Kz) e é vendido a mais de Kz 450 (equivalente a USD1,055 ) nos países limítrofes de Angola, nomeadamente República do Congo Brazzaville, RDCongo e Zâmbia.
Angola importa 80 por cento dos derivados de petróleo devido à falta de capacidade interna de refinação. Com a inauguração, em Julho deste ano, do novo complexo de produção de gasolina da refinaria de Luanda, o país poupará 300 milhões de dólares por ano, com a redução da importação de gasolina em 15%.
A produção de petróleo em Angola é, actualmente, de 1.2 milhões de barris por dia. Nos meses de Maio e Junho deste ano, o país tornou-se no maior produtor de crude do continente africano, superando a Nígéria.
O presente pleito, que terá pela primeira vez a participação dos angolanos na diáspora, é o quinto da história de Angola, depois de 1992, 2008, 2012 e 2017.
Para as eleições deste ano, foram registados 14 399 milhões de eleitores, dos quais 22 560 no estrangeiro.
Oito formações políticas concorrem este ano, contra seis das últimas eleições, com a participação de 9,3 milhões de eleitores.