Luanda - O chefe do Estado-Maior Adjunto das Forças Armadas Angolanas (FAA) para a Educação Patriótica, João António Santana, afirmou, esta terça-feira, em Luanda, que os efectivos das forças de defesa são chamados a servir o país com elevado sentido patriótico e cívico para que as eleições de 24 de Agosto decorram dentro dos limites estabelecidos pela Constituição da República.
Segundo o responsável que presidia a abertura do curso de formação de formadores de educação cívica eleitoral do Ministério a Defesa Nacional e Veteranos da Pátria, é necessário a execução da estratégia do Estado na manutenção da paz e na consolidação da democracia, consequentemente do bem-estar de todos cidadãos.
Exigiu empenho dos participantes no aprendizado para, com dever e responsabilidade, formar nas unidades militares os referidos agentes, com o objectivo de sensibilizar e mobilizar os efectivos para participarem activamente no pleito eleitoral.
Por outro lado, não deixou de render uma homenagem ao ex-Presidente da República, José Eduardo dos Santos, falecido na passada sexta-feira, enaltecendo os seus feitos em prol dos angolanos, com destaque para a conquista da paz.
Por outro lado, o director do Instituto Nacional de Defesa (IDN), vice-almirante António Miranda, reafirmou que o sucesso da participação dos cidadãos nas urnas depende dos agentes de Educação Cívica Eleitoral, de quem se espera "trabalho com sentido de dever patriótico".
Cinquenta e três agentes de educação cívica eleitoral das delegações provinciais do Ministério da Defesa Nacional e Veteranos da Pátria estão, desde esta terça-feira, a participar num curso de formação de formadores, no quadro das eleições gerais de 24 de Agosto próximo.
As eleições deste ano, que terão pela primeira vez a participação dos angolanos na diáspora, são as quintas da história de Angola, depois das de 1992, 2008, 2012 e 2017.
São esperados mais de 14 milhões e 399 mil eleitores, dos quais 22 mil e 560 no estrangeiro.
O sufrágio anterior foi disputado, em 23 de Agosto de 2017, por seis forças políticas, com a participação de 76,57 por cento dos cerca de 9,3 milhões de eleitores inscritos.
O MPLA venceu por maioria absoluta, com 61 por cento dos votos, à frente da UNITA com 26,67 por cento e da CASA-CE (Convergência Ampla de Salvação de Angola – Coligação Eleitoral) com 9,44 por cento.