Ndalatando – A candidata a Vice-presidente da República pelo MPLA, Esperança Costa, apelou esta quinta-feira, na cidade de Ndalatando (Cuanza Norte), os cidadãos a votarem no seu partido para Angola continuar a desenvolver-se e atingir o tão almejado progresso.
Esperança Costa falava à ANGOP, à margem do acto político de massas, orientado pelo presidente do MPLA, João Lourenço, no quadro da campanha para as eleições gerais de 24 do corrente mês.
Disse que o MPLA prossegue novas políticas, para que o país atinja o progresso, e apontou, a título de exemplo, os esforços do Executivo que tornaram a economia angolana “viva”, depois de uma grande recessão económica, de cariz internacional.
Referiu que, com as próximas eleições, o MPLA terá o grande compromisso de continuar a desenvolver o país, mas, para o efeito, precisa da confiança dos cidadãos manifestada no voto.
“Estamos todos concentrados, engajados com a responsabilidade de votar certo, nas próximas eleições gerais. Votar certo é no MPLA e no seu candidato, uma vez que este é o partido da paz, da reconciliação de todos os angolanos, que iniciou todo o processo de reconstrução e colocou o país no caminho do desenvolvimento”, afirmou.
Por seu lado, o membro do Comité Central do MPLA, João Pinto, disse a ANGOP o seu partido, ao escolher o lema “paz e desenvolvimento”, deixou claro que são os dois factores fundamentais para o bem-estar dos angolanos.
Defendeu que as eleições devem ser pacíficas, com respeito as autoridades e a lei vigente, e que os cidadãos votam livremente no partido com o qual se identificam.
“Nos termos da Lei Eleitoral, o cidadão vota, regressa a sua residência e espera que os órgãos competentes façam a divulgação dos resultados do processo", enfatizou, manifestando preocupação com alguns políticos que apelam os cidadãos a permanecerem nas assembleias de voto.
Sobre os discursos de fraude, nos últimos dias amplamente difundidos por alguns políticos, João Pinto vaticinou que a maioria dos angolanos "já não acredita no fantasma da fraude eleitoral, mas sim confia no trabalho das instituições".
“O registo eleitoral é oficioso, híbrido e alguns nomes podem aparecer nele. Mas, só vota aquele cidadão que tiver o nome no caderno eleitoral, apresentar-se na assembleia de voto, com o seu bilhete de identidade e cartão de eleitor. Por isso, não há como temer, porque o voto é controlado pelos delegados de lista, pela mesa de assembleia de voto e há uma contagem dos votos”, recordou.
O soba grande do município do Bolongongo, Caxixi Mafindi Vunge, aconselhou as formações políticas concorrentes a preservarem a paz e a reconciliação nacional, durante as fases do processo eleitoral, por serem a principal condição para a materialização das distintas políticas e programas no país.
“A guerra não faz nada, não constrói, somente destroi o que já foi feito e tira a vida. Por isso, quem perder as eleições deve aceitar os resultados, ter paciência e esperar a sua vez, mas não recorrer a violência”, exortou.
Ao partido que vencer o pleito, pediu para priorizar, na implementação do seu programa de governação, a construção de infra-estruturas rodoviárias, escolas, hospitais e habitações nos municípios e comunais do país.
Os angolanos vão a voto este ano, pela quinta vez, para elegerem o Presidente da República, o Vice-presidente e os 220 deputados à Assembleia Nacional. As quatro primeiras eleições aconteceram em 1992, 2008, 2012 e 2017.
Do total de 14 milhões 399 mil eleitores esperados nas eleições gerais de 24 de Agosto de 2022, numa disputa dos partidos políticos MPLA, UNITA, PRS, FNLA, PHA, APN e P-NJANGO e a coligação CASA-CE.