Huambo – O comandante-geral da Polícia Nacional, comissário-geral Arnaldo Manuel Carlos, apelou, este sábado, à população no sentido de se abster de práticas ou actos que promovam a desordem pública durante as eleições gerais.
“O país vive um momento especial carregado de emoções, com o aproximar das eleições gerais, convocadas para 24 de Agosto próximo, daí a necessidade da população evitar se envolver em actos susceptíveis de criar insegurança das comunidades”, exortou.
O comissário-geral falava no acto de encerramento do 20º curso básico de polícia de ordem pública do pessoal licenciado à disponibilidade das Forças Armadas Angolanas (FAA), decorrido na província do Huambo e marcado com o lançamento da Unidade local de Reacção e Patrulha.
A alta patente da Polícia Nacional disse que os cidadãos devem intensificar as denúncias de todos os actos que lesem o Estado angolano nas suas mais variadas vertentes e que sejam susceptíveis de criar um sentimento de insegurança nas comunidades.
Segundo o comandante, “a segurança pública não se faz só com homens fardados e armados, mas com o envolvimento de todos os cidadãos, à luz dos seus deveres e atribuições”.
Apesar disso, acrescentou, a Polícia Nacional continua com a sua missão de garante da ordem e da tranquilidade públicas, para além de outras missões legalmente estabelecidas, contando, deste modo, com a contribuição de todos para que as políticas de segurança tenham o êxito almejado.
Noutra vertente, disse que o ingresso de jovens efectivos faz parte das estratégias de elevação da capacidade operacional da corporação, para fazer face aos actuais desafios de segurança pública, com o aumento da presença policial nas comunidades, na perspectiva do asseguramento exitoso dos eventos relacionados com o processo eleitoral.
Sublinhou que ser efectivo da Polícia Nacional significa servir à Pátria e não usar a farda para actos indecorosos que prejudiquem o bom-nome da coroação.
Conforme o comandante-geral, os novos agentes devem estar prontos a trabalhar com profissionalismo e patriotismo, abstendo-se de pedido, complexos de superioridades e inferioridades, com foco no aprumo e abnegação.
“Iniciam a partir de hoje uma nova vida, uma nova missão, com o exercício nobre de agente da autoridade que constitui, acima de tudo, um atributo que exigirá muita firmeza, coragem, determinação, responsabilidade, delicadeza, sentido patriótico e humano”, ressaltou.
Ao efectivo da Unidade de Reacção e Patrulha, disse esperar que se convertam numa referência para a realização do patrulhamento nas mais diversas modalidades, garantindo, deste modo, a presença física e visível nos lugares susceptíveis de ocorrência de crimes, para além da reposição da ordem onde for violada ou ameada.
Paralelamente, o comandante-geral inaugurou a esquadra policial da centralidade Fernando Faustino Muteka, no município da Caála, com quatro mil e uma moradias.
A Polícia Nacional tem por missão assegurar e defender a legalidade democrática, garantir a segurança pública e o exercício dos direitos e liberdades fundamentais dos cidadãos, manter a ordem e tranquilidade públicas, colaborar na execução da política de defesa nacional, nos termos da Constituição da República e da lei.
Exerce a sua missão em todo o território nacional, podendo exercê-la fora do país, desde que legalmente orientada para o efeito.