Eleições2022: Autoridades tradicionais pedem clima de paz

     Política              
  • Cabinda • Terça, 26 Julho de 2022 | 14h17
Autoridades tradicionais na província do Cunene
Autoridades tradicionais na província do Cunene
José Cachiva

Cabinda – Autoridades tradicionais da comuna de Tando-Zinze, adstrita ao município de Cabinda, pedem aos líderes políticos, concorrentes às eleições de Agosto, um clima de paz e concórdia durante a campanha eleitoral.

Para o regedor do Cácata, António Maria Mambuco, a festa da democracia deve decorrer num clima de paz, sem grandes sobressaltos.

"Nós, as autoridades tradicionais, queremos que esse momento de paz e de festa da democracia seja vivido sem insultos ou provocações, onde cada cidadão participe nas campanhas e no dia do voto, com segurança, para escolher os futuros dirigentes que vão governar Angola´´, disse.

Por seu lado, o regedor da aldeia de Chinsuá, Jeserino Lubongo, disse ser "muito benéfico evitar mensagens insultuosas aos adversários, durante a campanha eleitoral e de caça ao voto, para promover a unidade entre angolanos, evitando um ambiente que possa desagradar a festa de todos os angolanos, que é a democracia".

"As eleições são uma festa que é determinada nas urnas, onde sairá o vencedor. Cada cidadão deve saber no seu coração o partido que vai votar para que Angola siga o seu caminho de paz e de desenvolvimento", disse.

A província de Cabinda conta com 4 municípios (Cabinda, Cacongo, Buco-Zau e Belize) e tem um registo, de acordo com dados actualizados da Comissão Provincial Eleitoral, de 367 mil 378 eleitores, com 270 assembleias de voto e 430 mesas de voto.

O município sede de Cabinda é que apresenta mais eleitores, num universo de 147 assembleias de voto e 466 mesas de voto.

Nas eleições de gerais de 24 de Agosto deste ano, as quintas da história de Angola, o processo conta com a participação de sete partidos e uma coligação de partidos políticos, nomeadamente MPLA, UNITA, PRS, CASA-CE, FNLA, PHA, P-NJANGO e APN.

As eleições em Angola ocorrem a cada cinco e elegem o Presidente da República, o Vice-Presidente e os deputados à Assembelia Nacional.

Mais de 14 milhões de angolanos estão habilitados a votar nestas eleições, incluindo, pela primeira vez, 22 mil 560 cidadãos residentes no estrangeiro.

 





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