Cuito – A nova Divisão Política Administrativa (DPA) no país é um desafio para todos os militantes do MPLA, pois, enquanto governo, é o principal responsável deste processo, que visa levar mais perto os serviços sociais às populações.
A reflexão é da primeira secretária provincial do MPLA no Bié, Celeste Adolfo, que falava recentemente aos militantes desta região do centro do país.
Segundo a responsável partidária, os novos servidores públicos, sobretudo das novas circunscrições, terão grandes desafios, uma vez que estas zonas carecem de quase tudo.
Por isso, apelou à responsabilidade e zelo na execução dos programas.
De acordo com Celeste Adolfo, o Bié, com uma população estimada em dois milhões de habitantes, passou a contar com 19 municípios, contra os nove anteriores, o que obriga o partido no poder a reordenar as atenções nas novas circunscrições, para torná-las mais funcionais administrativamente.
Trata-se do Ringoma e Umpulo (Camacupa), Cambândua e Chicala (Cuito), Chipeta (Catabola), Belo-Horizonte (Cunhinga), Calucinga (Andulo), Lúbia (Nharêa), Mumbué (Chitembo) e Luando (Cuemba).
"Com esta medida pretende-se distribuir melhor a riqueza, dando autonomia financeira a mais municípios, para que, de forma rápida, eficaz e eficiente, possam garantir melhor capacidade de respostas dos diversos problemas”, realçou a primeira secretária do MPLA no Bié.
A nova Divisão Política Administrativa (DPA) foi aprovada em Agosto de 2024 pela Assembleia Nacional (AN). LB/PLB