Lobito - A proposta da nova divisão político-administrativa do território nacional passa pela auscultação da população, através de consultas feitas pelos governos provinciais e administrações municipais, soube a ANGOP, esta sexta-feira.
A afirmação é do ministro da Administração do Território, Dionisio da Fonseca, no fim da visita a obras de infra-estruturas em curso nas cidades do Lobito, Catumbela e Benguela.
"Pensamos que, de um modo geral, o sentimento é positivo e vamos avançar, provavelmente não com a elevação de tantas comunas a municípios", explicou.
Segundo o governante, estas acções vão atender os problemas de limites territoriais dos municípios, a exemplo do que acontece com os do Cubal e Chongoroi, em Benguela, uma situação que se repete noutras circunscrições do país.
Garantiu, no entanto, que vai assegurar um serviço mais próximo do cidadão e uma resposta mais efectiva aos problemas da população local.
Questionado sobre a infra-estrutura autárquica do Luhongo, no município da Catumbela, o ministro explicou que inicialmente houve algum constrangimento com o empreiteiro.
Referiu-se às características físicas na sua construção, pelo que foi necessário redefinir o projecto.
"Todas essas acções provocaram o atraso na execução da obra e também e nos pagamentos", esclareceu.
Contudo, enfatizou, o MAT está a impulsionar o empreiteiro no sentido de avançar com os trabalhos para colocá-lo à disposição da Administração Municipal da Catumbela.
Sobre a impressão que teve, após verificar tanto as obras do MAT e as do Governo Provincial, disse que volta com uma visão "bastante positiva".
Aproveitou para apelar a colaboração dos munícipes para a preservação desses bens, fundamentalmente para contribuir para que a província se desenvolva.
"Significa que as pessoas devem evitar as construções desordenadas e a vandalização dos bens públicos", concluiu. TC/CRB