Luanda - A estratégia do Governo para a diversificação da economia nacional passa pela criação de incentivos ao sector privado da economia no sentido de que estes assumam o papel e responsabilidades que lhes cabe, afirmou esta terça-feira, em Luanda, o Chefe de Estado angolano, João Lourenço.
Falando em conferência de imprensa após visitar as exibições de produtos e serviços patentes na Feira Internacional de Luanda (FILDA), João Lourenço disse que o Executivo angolano tem demonstrado vontade política para alavancar a economia nacional.
“Entendemos que muitos dos activos do Estado não devem continuar nas suas mãos e estamos a passá-lo, por via de concurso público, ao sector privado que, sem sombra de dúvida, sabe fazer melhor do que o Estado”, notou o Titular do Poder Executivo.
Nesta esteira, João Lourenço encorajou o sector privado da economia nacional a ser mais ambicioso, para que os níveis de produção se aproximem cada vez mais às necessidades do país, das populações e também para exportar os excedentes.
Para o Presidente da República, a economia nacional só terá sucesso quando passar a ter um sector privado forte.
Relativamente ao nível de investimento estrangeiro directo em Angola, afirmou que “ainda não é satisfatório”.
“Não estamos ainda satisfeitos. Continuamos a trabalhar para atrair mais investimentos estrangeiros directos para o país. Isso é que temos feito em grande parte das nossas missões no exterior, em visitas que fazemos”, exprimiu.
O certame conta com a presença de mais de mil participantes, com produtos e serviços que ficarão patentes até o dia 22 deste mês, na ZEE, sob o lema “Economia digital como a nova fronteira da economia mundial”.
A Feira Internacional de Luanda (FILDA) é um palco para a promoção da produção nacional, que dá ênfase à diversificação da economia, negócios e fomento do emprego.
Enquanto maior feira multissetorial, a FILDA tem vindo a assumir o papel de principal montra de apresentação de empresas, marcas, produtos e serviços nacionais.
A feira estimula a troca e a diversificação, juntando em todas as suas edições empreendedores nacionais e estrangeiros para estabelecer contactos de negócios, relações comerciais e diplomáticas com Angola.
Desde a primeira edição, em 1983, a FILDA é encarada por expositores como uma montra das capacidades e potencialidades de Angola, para estimular o aumento da produção nacional e o lançamento de novas pontes económicas. AFL/SC/ADR