Luanda – A representante permanente de Angola nas Nações Unidas e em outras Organizações Internacionais, em Genebra, Margarida Izata, realçou, esta quinta-feira, a aposta de Angola nas reformas nos sectores económico e social, articuladas com o Plano Nacional de Desenvolvimento 2023/ 2027.
Estas medidas, referiu, estão em plena consonância com a Agenda 2030 da ONU, no âmbito da parceria global, baseada na responsabilidade mútua, que coloca as pessoas no centro do desenvolvimento.
A diplomata abordou esta questão durante o debate do mecanismo sobre o direito ao desenvolvimento, no quadro do Conselho dos Direitos Humanos (CDH), em curso em Genebra, desde 09 de Setembro, sobre o tema “o direito ao desenvolvimento das crianças e das gerações futuras”.
Angola apoiou as sugestões de Surya Deva, relator especial das Nações Unidas sobre os direitos ao desenvolvimento, relativos a priorizar “os cinco pilares de acção” para investir no desenvolvimento da criança, nutrir a liderança responsável e permitir a participação.
Fazem ainda parte dos pilares, garantir a segurança e facilitar a remediação, que poderão impactar rapidamente no desenvolvimento, bem como na preparação das crianças e as gerações futuras.
A diplomata recordou que as crises multifacetadas, que assolaram o mundo recentemente, continuam a afectar e a acelerar negativamente a parceria global, assim como a erosão do progresso feito no direito ao desenvolvimento, que é central para a realização dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) para as gerações futuras.
Felicitou e agradeceu o relator especial sobre os direitos ao desenvolvimento, Surya Deva, pelo empenho no mandato e pela apresentação do relatório na abordagem desta questão, desde que assumiu a função em Maio de 2023.ART