Luanda – A embaixadora de Angola em Cuba, Maria Candida Pereira Teixeira , homenageou, esta sexta-feira, os veteranos cubanos que contribuíram pela conquista e manutenção da Independência Nacional.
A diplomata reafirmou o papel de Angola no contexto das nações e apontou que como membro de pleno direito das Nações Unidas está empenhada em proteger o ambiente, as florestas, os mares, os rios, bem como outros recursos naturais que são decisivos para o bem-estar dos povos e a sustentabilidade das sociedades.
Em acto decorrido no Panteão do cemitério do Colon, em Havana, onde repousam os restos mortais dos veteranos das guerras de Independência, Cândida Teixeira afirmou que se trata de uma homenagem aos filhos da pátria de Fidel Castro Ruz, sob cujas ordens se dispuseram a se afastar de Cuba para ajudar outro povo para se libertar das amarras do colonialismo.
"A data que hoje celebramos significa um dia de alegria para todos os angolanos, pois representa o ápice de uma longa luta de libertação nacional contra o regime colonial português e onde o povo angolano assumiu o controle do seu próprio destino”, disse a diplomata angolana.
Conforme Cândida Teixeira, Angola se estabeleceu como Estado soberano e independente durante o difícil e complexo contexto da guerra fria, num mundo bipolar dividido pelo confronto no seio da comunidade internacional.
A diplomata agradeceu o apoio do povo cubano e em especial do líder histórico Fidel Castro pela rápida e corajosa ajuda em diversos sectores à pátria angolana, que culminou com a luta de libertação contra o regime colonial português a 11 de Novembro de 1975.
Participaram das cerimonias o ministro da Construção, René Mesa, as vice-ministras das Relações Exteriores e do Comercio Exterior e Investimento Estrangeiro, Anayansi Rodríguez, e Déborah Rivas, respectivamente, para além de organizações da sociedade civil cubana, corpo diplomático acreditado em Cuba, comunidade angolana e funcionários da missão externa em Havana.