Luanda - Os Estados Unidos da América pretendem reforçar a cooperação estratégica com Angola nos domínios político e económico, afirmou esta quinta-feira, em Luanda, o embaixador Tulinado Mushingi.
De acordo com embaixador norte-americano em Angola e São Tomé e Príncipe, que discursava na cerimónia do 4 de Julho (data da independência dos EUA), a parceria entre os dois países cresceu bastante este ano, reflectido nas visitas de altas entidades do seu país para Angola e Vice-versa.
“Este foi, de facto, um ano histórico nas relações EUA-Angola, pois recebemos em Angola os secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, da Defesa, Lloyd Austin, cinco senadores, a administradora da USAID, Samantha Power, bem como facilitamos um encontro entre os Presidentes Joe Biden e João Lourenço, na Sala Oval da Casa Branco, em Washington, DC”, sublinhou.
Referiu que Angola, Estados Unidos e parceiros do G7 estão a executar um projecto de infra-estrutura verdadeiramente transformacional: o Corredor do Lobito, cujo investimento inicial, o primeiro dos Estados Unidos em linhas férreas em África, ajudará a ligar mercados e comunidades angolanas e congolesas.
Tulinado Mushingi sublinhou que a linha férrea do corredor do Lobito vai também permitir conectar a região ao resto do mundo, gerando novos investimentos na agricultura, infra-estrutura digital e energia limpa.
“Em Maio último, os Estados Unidos finalizaram acordos com o Governo angolano para cerca de 1,4 mil milhões dólares de novos projectos de desenvolvimento que servirão os povos angolano e americano”, frisou.
Fez saber ainda que os EUA vai investir 900 milhões de dólares para a empresa "Sun Africa" gerar energia renovável para a rede eléctrica, projecto de 450 milhões da Acrow Bridge para construir 186 pontes em toda Angola, melhorando, assim, as infra-estruturas de transportes, assim como conectar a agricultura aos mercados, e 40 milhões para digitalizar a Rádio Nacional de Angola, alcançando 95 por cento da população. CF/JM