Luanda - Angolanos no estrangeiro reagiram positivamente à proposta do Presidente da República, João Lourenço, de revisão constitucional, que abrange o voto na diáspora.
Essa proposta de alteração "vem dar a possibilidade de a diáspora exercer o direito do voto", afirmou, a propósito, Luzia Moniz, angolana residente em Portugal, à Televisão Pública de Angola (TPA).
Para a angolana, a proposta, já em posse da Assembleia Nacional, também representa a realização do desejo de muitos nacionais que vivem fora do país.
Para o mesmo canal de televisão, Zé Neto, angolano residente no Estado Unidos da América, adiantou que "a comunidade aplaudiu a proposta".
No entender de Zé Neto, é uma porta aberta para exercer esse direito de cidadania, que actualmente não se estende aos angolanos residentes no estrangeiro.
"Será uma satisfação participar na escolha dos futuros dirigentes do nosso país, num quadro alargado", expressou Luciano Gomes, angolano residente na África do Sul.
A proposta de revisão da Constituição, entregue terça-feira à Assembleia Nacional, deverá incidir sobre 40 artigos da actual Lei Magna, que a cinco de Fevereiro último completou onze (11) anos de existência.
Esta será a primeira revisão à Constituição da República, aprovada em 2010, pela Assembleia Nacional, com 186 votos a favor, nenhum contra e duas abstenções. A Unita abandonou a sala no momento da votaçáo em protesto ao conteúdo do texto.