Luanda - A deputada federal do Brasil Carla Dartora ressaltou, esta quinta-feira, em Luanda, a necessidade da implementação de protocolos para mitigar as ações do homem sobre o ambiente.
A parlamentar brasileira pelo Partido dos Trabalhadores enfatizou tal facto quando falava sobre os deslocamentos forçados em decorrência das mudanças climáticas, no âmbito da Assembleia Geral da União Inte-rparlamentar (UIP), que decorre na capital angolana.
Olhando para realidade do seu país, referiu que o trabalho de madeireiros e dos garimpeiros tem tido um impacto negativo sobre o meio ambiente.
Conforme a parlamentar, as pessoas que mais sofrem em decorrência do impacto ambiental no seu país são as ‘racializadas'” ou indígenas.
Para si, os governos precisam de pensar em outras formas de produção económica.
"Ao invés de lidarmos com as consequências dos deslocamentos forçados, precisamos de mitigar as acções do homem", sublinhou.
Por sua vez, o deputado de Myanmar, Win Myat Aye, frisou que o seu país tem sido muito afectado pelas alterações climáticas.
“Constantemente precisamos de ajuda, muitas vezes, sentimos que não temos ajuda da comunidade internacional”, lamentou o parlamentar de Myanmar.
Win Myat Aye lançou o desafio das ONG’s para trabalharem igualmente nos locais aonde ocorrem calamidades.
Já deputada do Botswana, Hon Nnaniki Wilhemina Makwinja, disse que muitos saem das zonas rurais para as urbanas com promessas de melhores condições de vida, o que facilita o tráfico de pessoas.
A 147.ª Assembleia da União Interparlamentar decorre até sexta-feira com representantes de 179 parlamentos de todo o mundo, altura em que será eleita a nova presidente da UIP, em substituição do português Duarte Pacheco.
As candidatas à presidência da UIP foram auditadas esta quinta-feira, momento que serviu para exprimirem os seus anseios e objecivos em prol da organização multilateral.LIL/DC/VM