Luanda – Os delegados ao IX Congresso da JMPLA defenderam, esta quinta-feira, em Luanda, uma liderança forte, interactiva e que prime pelo espírito congregador, com vista as eleições presidenciais que se avizinham.
Em declarações à ANGOP, o 1º secretário provincial da JMPLA na Huíla, Faustino Gonga, disse que os desafios são enormes, sendo necessário que se conduza a agremiação com alguma robustez e se aperfeiçoe os militantes.
De acordo com líder juvenil, “é fundamental a formação dos militantes e a capacitação dos dirigentes para uma JMPLA mais forte e capaz de responder a todas as expectativas”.
Faustino Gonga aconselhou aos delegados ao Congresso a votar em consciência e sabedoria, tendo em atenção o futuro da organização, “pelo que se for ao contrário vamos ter cinco anos de trabalho e não conseguiremos fazer muita coisa”.
Por sua vez, o também 1º secretário provincial da JMPLA na Lunda Sul, Narciso Canguia, sublinhou que “precisa-se de um líder que vá trabalhar com as massas de todo o país, um líder que congregue e não olha apenas para uma determinada província”.
Já o membro do comité provincial da JMPLA em Benguela, Efraim Chinguto, disse que se quer um secretário nacional que olhe para a juventude em geral e consiga enquadrar-se na estratificação social.
Para este membro da organização juvenil do MPLA, deve-se acolher as ideias positivas de todos os cidadãos, independentemente da sua militância, no sentido do engrandecimento do país.
Membro do comité provincial da JMPLA do Namibe, o jovem Dorival Domingos referiu que “a juventude do MPLA tem árdua missão de redinamizar as bases, advogar com o governo sobre as necessidades dos jovens em geral, atendendo que se deve governar com outros jovens, ouvir diferentes sensibilidades e classes”.
Destacou que este Congresso marca uma viragem de página na história, no qual existem dois candidatos “muito fortes”, onde se espera que surjam novos ventos em benefício da juventude angolana. MGM/SC