Lisboa (Dos enviados especiais) - A direcção da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa ( CPLP) tem sabido projectar, pela acção de cada um dos países e dos seus respectivos povos, um presente e um futuro de cooperação multidisciplinar, afirmou, nesta quarta-feira o Chefe de Estado angolano, João Lourenço.
Este reconhecimento ficou expresso no livro de honra da instituição, assinado no quadro da visita às instalações do secretariado executivo da organização.
No livro, João Lourenço, na qualidade de Presidente "pro tempore" da organização, escreveu que a CPLP está a se revelar como profícua e promissora, nas diferentes áreas da vida económica, social e política das nações, sobressaindo a força da interacção cultural que liga e confere uma grande singularidade a esta associação de países de língua oficial portuguesa.
“Desejo a todas as pessoas envolvidas nas tarefas do dia-a-dia do Secretariado Executivo da CPLP muitos êxitos no trabalho que realizam em benefício da concretização dos objectivos traçados pela nossa organização”, escreveu o estadista angolano.
São membros da organização, Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.
A República de Angola assume, actualmente, a presidência rotativa da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa desde a XIII Conferência de Chefes de Estado e de Governo da organização, que decorreu de 12 a 17 de Julho de 2021, em Luanda.
Angola, que sucedeu Cabo Verde na presidência da organização, no período 2021-2023, defende como agenda, entre outros projectos, o reforço da mobilidade entre os estados-membros e uma atenção especial ao sector económico.
O Chefe de Estado angolano, João Lourenço, terminou já nesta quarta-feira, a visita de alguns dias a Lisboa, Portugal, onde participou no acto de abertura dos trabalhos da Conferência Internacional das Nações Unidas sobre Oceanos.