Dubai (Do enviado especial) - A Conferência das Partes (COP) 28 foi aberta oficialmente, esta quinta-feira, no Dubai, Emirados Árabes Unidos, com a obrigação de fazer o balanço global da situação para mitigação das alterações climáticas.
Coube a abertura ao sultan Al Jabr, presidente da COP 28.
Na cerimónia, Angola esteve representada pelos ministros do Ambiente, Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Energia e Águas e o embaixador de Angola no EAU, respectivamente, Ana Paula de Carvalho, Diamantino Azevedo, Baptista Borges e Júlio Maiato.
Além de dirigentes, a cimeira junta até ao próximo dia 12 de Dezembro cerca de 70 mil participantes, entre representantes de governos, empresas ou organizações da sociedade civil.
A COP é a Conferência das Partes (países) da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas e é o órgão supremo da tomada de decisões dessa Convenção da ONU.
Nesta reunião, Angola compromete-se em aderir ao Acordo do Metano que visa reduzir em 30 por cento as emissões desse gás até 2030.
A iniciativa global coordenada pela Organização das Nações Unidas (ONU) é dedicada à quantificação e gestão de emissões de metano, principalmente na indústria petrolífera, com foco na mitigação das mudanças climáticas.
Vai ainda apresentar ideias para tornar o mundo mais verde, com práticas agrícolas mais amigas do ambiente, bem como a transição energética, bem como a mudança da energia térmica para fontes renováveis.
Esta quinta-feira, 30, o evento será dedicado a reuniões entre delegações ministeriais presentes, seguido nos dias 01 e 02 a realização da Cúpula do Chefes de Estados e de Governos, onde Angola participa ao mais alto novo.
No dia 10, depois da discussão dos temas agendados as partes terão dois dias para negociarem, no sentido de conseguirem financiamentos para darem avanço as suas acções voltadas para melhorar a qualidade do ambiente, da água, do ar e dos solos nos seus países.
No historial dos eventos, entre outros, destaque para a COP 21em Paris, Dezembro de 2015.
Foi neste encontro que saiu o chamado Acordo de Paris, no qual quase todos os países do mundo se comprometeram a limitar o aumento da temperatura média global a dois graus celsius (2ºC) acima dos valores da época pré-industrial, e de preferência não ultrapassar 1,5ºC. VIC/VC