Luanda – O membro do Comité Central do MPLA Ricardo d’Abreu considerou a realização do VIII Congresso do partido uma oportunidade para se reflectir em relação ao percurso da organização durante os 50 anos de Independência Nacional.
Em declarações à ANGOP, à margem do conclave que decorre no Centro de Conferência de Belas, em Luanda, o também ministro dos Transporte destacou o facto de, no seu discurso, o Presidente do MPLA, João Lourenço, ter incentivado a união e a resiliência para o desenvolvimento do país.
“Temos vários marcos históricos ao longo dos 50 anos e, obviamente, que mais recentemente imprimimos uma dinâmica muito forte na reestruturação do sector dos transportes e pensamos que teremos um bom cenário para podermos reflectir sobre aquilo que vamos fazer nos próximos 50 anos”, sublinhou.
Por sua vez, o primeiro secretário do MPLA no Cuanza-Norte, João Gaspar, entende que o congresso vai ajudar a reflectir sobre o passado “de onde viemos e o que temos de afinar para o bem dos angolanos”.
João Gaspar disse que o trabalho com as bases deve ser permanente, para o partido continuar a merecer a confiança dos eleitores.
Já o militante Amadeu Amorim referiu que o encontro vai permitir que o MPLA encare os desafios com maior convicção rumo à vitória nas próximas eleições.
Realçou que o Presidente do partido continua empenhado no fortalecimento da cooperação económica com as grandes potências mundiais, visando o desenvolvimento socio-económico do país.
Manifestou-se convicto de que o MPLA sairá do congresso mais unido e coeso para dar resposta às exigências do país.
Já o porta-voz da delegação da Huíla ao Congresso, Francisco Barros, considerou importante o facto de a direcção do partido agendar a discussão da trajectória e dos feitos do partido durante os 50 anos de independência, "um marco indelével que fica na memória colectiva dos angolanos".
Para o político, o MPLA, enquanto partido que governa, está interessado no desenvolvimento do país e fez constar no programa desta reunião uma avaliação de tudo que foi feito ao longo dos 50 anos.
Considerou o MPLA como um partido moderno e inovador que se adapta a qualquer contexto e que, por isso, não pode ficar ultrapassado pelo tempo, daí que o ajustamento aos estatutos deve ser considerado normal em função dos desafios políticos e socio-económicos do país.
Participam no VIII Congresso Extraordinário, que encerra terça-feira, mais de dois mil e 700 delegados das 18 províncias do país e da diáspora, para discutir o ajustamento ao estatuto do MPLA e a tese dos 50 anos de Independência, dois únicos pontos da agenda do conclave.FMA/AKA/ART