Ponta-Negra (Do enviado da ANGOP) - As autoridades de Cabinda (Angola) e Ponta Negra (Congo) vão continuar a trabalhar para minimizar o impacto negativo das actividades desenvolvidas ao longo da fronteira entre as duas cidades, nos domínios da migração, comércio, pesca, defesa e segurança.
Esta dicisão foi anunciada esta quinta-feira, em Ponta Negra, pela governadora da província de Cabinda, Mara Quiosa, no final de um encontro com o prefeito dessa localidade congolesa, Alexandre Paka.
A dirigente angolana defendeu o reforço dos mecanismos de vigilância e fiscalização da costa, devendo-se trabalhar com as associações de pescas, bem como a implementação de um posto fronteiriço aduaneira único em Massabi, na província de Cabinda, para facilitar as trocas comercias com o território vizinho.
Segundo a governante, que efectuou uma visita de trabalho de dois dias ao Congo, é de interesse comum consolidar as relações de cooperação e amizade existentes entre Angola e Congo, que duram décadas.
Mara Quiosa encabeçou uma delegação que trabalhou igualmente na região congolesa de Kouilou.
Cabinda (Angola), Kouilou e Ponta Negra (Congo) partilham vasta fronteira terrestre, marítima e fluvial.PL/VC