Ponta-Negra (Do enviado especial) – A busca de mecanismos para o reforço da situação da segurança ao longo da fronteira comum Congo/Angola dominou, sexta-feira, o primeiro encontro entre os comandantes da Zona Militar de Defesa Nº1 para Kouilou e Ponta-Negra e da Região Militar Cabinda.
A reunião teve lugar na sede do Porto Seco na localidade de Ntiamba Nzazi – Ponta-Negra (República do Congo), onde os comandantes da Zona Militar de Defesa Nº1 para os departamentos de Kouilou e Ponta-Negra, general de brigada Jean Olessongo Ondaye, e da Região Militar Cabinda (Angola), tenente-general Tukikebi Tussen dos Santos, destacaram as boas relações existentes entre os dois comandos militares ao mais alto nível.
A situação sobre o patrulhamento conjunto ao longo da fronteira, o estado do espírito das populações desta zonas, a troca de informações, a luta contra o tráfico ilícito, com destaque para o contrabando de combustíveis e da madeira, e o movimento de tropas com armas, foram igualmente aspetos que as partes analisaram com profundidade para a manutenção da segurança na fronteira.
Para o general de brigada Jean Ondaye, o encontro serviu para relançar a amizade e cooperação bilateral existente entre os dois países nos vários domínios e, sobretudo, no campo militar com vista a manter os laços de boas relações.
Para o tenente-general Tukukebi dos Santos, Angola e Congo são dois países irmãos com mesmos propósitos na defesa da paz e estabilidade politica no continente africano para garantir o desenvolvimento dos povos.
Ressaltou a necessidade de se continuar a realizar encontros de género com vista a garantir a permanente cooperação ao nível dos dois comandos e garantir a segurança e a inviolabilidade da fronteira, a livre circulação de pessoas e bens, bem como o combate à imigração ilegal e ao contrabando de combustíveis e mercadorias.
A reunião contou também com as presenças do Cônsul Geral de Angola para os departamentos de Kouilou e Ponta-Negra, Samuel Andrade da Cunha, os comandantes das duas polícias, chefes da polícia de guarda de fronteiras, da segurança interna e serviços de migração para além de outros especialistas forense e castrenses.
No final, as partes consideraram de estável a situação ao longo da fronteira comum e reforçaram as intensões de continuar a trabalhar juntos na manutenção e segurança da fronteira e combater todos os crimes transfronteiriços. PL/SC