Mbanza Kongo – O coordenador da Região Judiciaria Norte para a província do Zaire, Neto Joaquim Neto, mostrou-se sexta-feira, em Mbanza Kongo, satisfeito com as medidas tomadas pelas autoridades locais no combate ao contrabando de combustível na fronteira do Luvo.
De acordo com o subprocurador-geral da República que falava à imprensa, no final de uma visita à comuna fronteiriça do Luvo, o contrabando de combustível constitui uma preocupação para o país por facilitar a saída ilegal de quantidades consideráveis de derivados de petróleo para a RDC.
“Este fenómeno constitui uma infracção criminal, daí a nossa presença aqui para saber o que está a ser feito para o combate ao contrabando de combustível”, asseverou.
Disse ter recebido garantias das forças policiais destacadas no perímetro fronteiriço de que o contrabando de combustível para o país vizinho está sob controlo das autoridades, fruto da implementação das novas medidas operacionais.
Para o magistrado, a saída ilegal de quantidades consideráveis de combustível para a RDC tem reflexos negativos à economia do país, pelo que apelou ao efectivo da corporação a redobrar o combate ao fenómeno.
“Mesmo que for apenas um caso de contrabando de combustível constitui preocupação para a PGR, pois é a nossa riqueza que não está a ser muito bem aproveitada para o sustento dos angolanos”, frisou.
Durante a sua estada de cinco dias ao Zaire, o subprocurador-geral da República inteirou-se do funcionamento dos órgãos que intervêm na administração da justiça, bem como desdobrou-se em visitas a várias instituições públicas.
A província do Zaire partilha 310 quilómetros de fronteira com a República Democrática do Congo (RDC). DMN/JL