Dundo - O Comandante-geral da Polícia Nacional, Arnaldo Manuel Carlos, orientou, esta segunda-feira, medidas sustentáveis e eficientes para combater a imigração ilegal, envolvendo, além dos órgãos de defesa e segurança, as autoridades tradicionais e a população das zonas fronteiriças.
O comissário-geral deixou esta orientação ao novo delegado do Interior e comandante provincial da Polícia Nacional na Lunda-Norte, Gerson Miguel, durante a cerimónia da apresentação deste aos agentes e oficiais deste órgão naquela circunscrição.
Segundo o comandante, a imigração ilegal, motivada pela exploração ilegal de diamantes, representa um perigo à estabilidade política e económica do país, daí a necessidade de imprimir novas dinâmicas no seu combate.
“A imigração, a exploração e tráfico ilícito de diamantes se constituem nos maiores desafios dos órgãos de defesa e segurança na província da Lunda-Norte, pela sua especificidade, por isso, as nossas estratégias de combate devem ser concretas, eficientes, práticas, objectivas e coordenadas”, frisou.
A ocasião, serviu também para a apresentação do novo director provincial do Serviço de Investigação Criminal (SIC), Francisco António, a quem orientou acções dinâmicas para a descobertas de crimes ligados à corrupção, tráfico ilegal de diamantes, entre outros.
Apelou à necessidade de se promover trabalho de equipa, entre o SIC e a Procuradoria-Geral da República, na prevenção e combate de vários crimes na província da Lunda-Norte.
A Lunda-Norte, com quase um milhão de habitantes, resulta da divisão da antiga província da Lunda, a 4 de Julho de 1978. Está localizada no nordeste do país e é constituída pelos municípios de Chitato (capital política e económica), Cambulo, Caungula, Cuilo, Cuango, Capenda Camulemba, Lucapa, Lubalo, Lóvua e Xá-Muteba.
Partilha com a República Democrática do Congo (RDC), uma fronteira com uma extensão de 770 quilómetros terrestres e fluviais.