Ondjiva - O comandante-geral da Polícia Nacional (PN), Arnaldo Carlos, reafirmou esta quarta-feira o empenho da corporação no combate à imigração ilegal e ao contrabando de combustível na fronteira Angola e Namíbia.
O comissário-geral falava à imprensa, à saída de um encontro com a governadora do Cunene, Gerdina Didalelwa, no quadro da sua visita de trabalho de dois dias à região que visa avaliar o estado de prontidão do efectivo.
Arnaldo Carlos disse que a situação da segurança pública no Cunene é estável, mas que o contrabando de combustível, ao longo da fronteira, e migração ilegal requer uma especial atenção.
Por isso, recomendou o reforço do controlo na fronteira.
“No âmbito desta avaliação, vamos reunir com as autoridades locais, principalmente com os membros do conselho consultivo da polícia, para o enquadramento das soluções no que concerne aos actuais desafios da segurança pública”, afirmou.
Arnaldo Carlos disse que outra situação tem a ver com os cidadãos namibianos ilegais que assentam as residências dentro do território nacional, pelo que vão interagir com as autoridades namibianas, para se acautelar esta parte.
A província do Cunene partilha 460 quilómetros de fronteira com a República da Namíbia, sendo 340 terrestres e 120 fluviais.
Durante a sua permanência no Cunene, o comandante-geral da polícia vai reunir com os membros do conselho da corporação, visitar o canal do Cafu, inaugurar o centro de comando de controlo e proceder ao lançamento da auscultação do novo Código de Estrada. PEM/LHE/OHA
