Huambo – O comandante da Região Militar Centro (RMC), tenente-general Dinis Secunda Lucama, destacou hoje a importância da preparação contínua e permanente do efectivo, para o cumprimento cabal dos desafios da manutenção da paz e da integridade territorial.
O responsável militar falava no encerramento da reunião de balanço anual desta zona militar, que engloba as províncias de Benguela, Bié, Cuanza Sul e Huambo (Quartel-general), sobre as actividades programadas para o ano de instrução, preparação operativa, combativa e educativo-patriótica 2021/2022.
O tenente-general Dinis Secunda Lucama referiu que o momento actual que o país atravessa, marcado pelos preparativos das eleições gerais previstas para Agosto deste ano, exige dos militares, profunda reflexão sobre os desafios da defesa da Pátria angolana.
Segundo o oficial general das Forças Armadas Angolanas, é importante ainda que se eleve cada vez mais os níveis de organização do efectivo, com foco no cumprimento da missão primária, conforme estabelece a Constituição da República de Angola, baseada na garantia da paz, da soberania nacional e da integridade territorial.
Destacou como perspectivas para o ano de instrução 2022/2023, a melhoria das condições sociais dos militares e das suas famílias, para além da adequação, preparação e potenciação, no sentido de mantê-los altamente organizados e equipados para o asseguramento da defesa do país em casos de ameaças e riscos.
O comandante disse ser ainda pretensão a mobilização de meios para a continuidade dos projectos em curso, com realce para os do sector agro-pecuário nas unidades que oferecem condições para o efeito, com vista a atenuar algumas carências que se verificam no equilíbrio da dieta alimentar da tropa, bem como a ocupação da força de trabalho de alguns efectivos que se encontram à disposição.
Para além do balanço, a reunião anual, decorrida em dois dias Quartel-general RMC, situado no bairro Santo António, nos arredores da cidade do Huambo, serviu ainda para analisar a preparação combativa do ano de instrução 2022/2023 e os níveis atingidos do ponto de vista de prontidão e capacidade combativa, por meio de exercícios e manobras de pequenas proporções.
O ano de instrução decorre num período de dez meses e visa, entre outros aspectos, elevar a capacidade das unidades e subunidades militares, adequando-as às exigências e aos futuros desafios, para poderem reprimir potenciais agressões externas.