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Comandante da RMC considera rejuvenescimento pilar para elevação da capacidade combativa

     Política              
  • Huambo • Terça, 17 Dezembro de 2024 | 21h37
Comandante da RMC, tenente general, Simão Carlitos Wala
Comandante da RMC, tenente general, Simão Carlitos Wala
Aurélio Janeiro-ANGOP

Huambo – O comandante da Região Militar Centro, tenente-general Simão Carlitos Wala, considerou, esta terça-feira, que o processo de rejuvenescimento em curso nas Forças Armadas Angolanas (FAA) aliado à formação do efectivo constituem pilares para a elevação da tecnologia militar e da capacidade combativa.

O responsável castrense falava no acto comemorativo ao 33º aniversário da criação do Exército, que hoje se assinala, sob o lema “Exército 33 anos – rejuvenescer para fortalecer a defesa do espaço terrestre”, que marcou, também, o encerramento do Curso de Nivelamento dos Militares Graduados à Classe de Oficiais Subalternos.

O tenente-general Simão Carlitos Wala assinalou que, apesar dos vários constrangimentos económico-financeiros, a reestruturação, o redimensionamento e o reequipamento do Exército e das Forças Armadas Angolanas, em geral, é uma das grandes prioridades do Executivo dirigido pelo Presidente da República e Comandante-em-Chefe das FAA, João Lourenço.

Daí que, acrescentou, o rejuvenescimento e a formação do efectivo são já um facto na comunidade castrense, com o alargamento do número de estabelecimentos de ensino militar do Exército e a capacitação de quadros no exterior do país.

Disse que estes desafios visam promover o engajamento profundo nas tarefas de preparação operativa, combativa e educativa patriótica da tropa, para estar pronta perante qualquer tentativa de subverter a ordem Constitucional vigente no país.

Afirmou que a criação do Exército, em 1991, abriu portas para uma nova era, para a qual se bateram milhares de angolanos.

Sublinhou que as festividades do dia da criação do Exército acontecem numa altura em que se assiste um aumento exponencial no interesse do investimento estrangeiros na economia nacional, ao que se destaca a recente visita histórica do Presidente norte-americano, Joe Biden, com grande interesse no Corredor do Lobito, facto que orgulha os angolanos e, sobretudo, o empresariado angolano, para alavancar a economia do país.

A respeito do encerramento do curso de Nivelamento dos Militares Graduados à Classe de Oficiais Subalternos, disse que a formação do homem e a sua capacitação, de uma forma geral, representam uma actuação secular que está a progredir com a própria evolução das sociedades e nas Forças Armadas, em particular, enquanto actividade dinâmica para tornar, cada vez mais, elevada a tecnologia militar.

Lembrou que o Exército, para além da sua missão primordial, assente na defesa da integridade territorial, tem, igualmente, as atenções viradas na formação e na capacitação permanentes do efectivo, cumprindo com as orientações superiores, no quadro do programa de reestruturação e redimensionamento em curso, com o objectivo de manter cada vez mais fortes as Forças Armadas Angolanas.

O comandante da RMC destacou que, em 2025, Angola comemora 50 anos desde o alcance da Independência Nacional com os olhos posto no futuro, pois representa a primeira maior realização do povo angolano, cujos ganhos se reflectem na consolidação da paz e da democracia, assim como na inserção do país no domínio geopolítico.

Salientou que o efectivo do Exército deve continuar a tratar a árvore da paz sem interferências nos assuntos pessoais e institucionais, preocupando-se com a formação académica, para que tenham o domínio daquilo que são as suas responsabilidades, respeitando as diferenças e os limites, para que a sociedade possa sentir o orgulho de que têm uma segurança coesa.  

O acto testemunhado por membros dos governos das provínciais de Benguela, Bié, Cuanza-Sul e Huambo, assim como dos órgãos de segurança e ordem interna, autoridades tradicionais e familiares, ficou marcado, entter outros, pela leitura de mensagens de felicitações das delegações do Interior e do Serviço de Informações e Segurança do Estado (SINSE) para além da inauguração da vitrine do Comando da RMC e de um almoço de confraternização.

As Forças Armadas Angolanas e o Exército, em particular, resultaram da junção dos efectivos militares das FAPLA (Governo) e das FALA (UNITA), no âmbito dos Acordos de Paz, rubricados em Bicesse (Portugal) a 31 de Maio de 1991. ALH





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