Luanda - O sorteio para o posicionamento das candidaturas dos partidos políticos e coligação no Boletim de Voto, das eleições gerais de 24 de Agosto, acontece na quarta-feira, nas instalações da Comissão Nacional Eleitoral (CNE), em Luanda.
O facto foi tornado público, nesta terça-feira, pelo porta-voz da CNE, Lucas Quilundo, no final da 11ª reunião extraordinária do seu Plenário.
Lucas Quilundo deu a conhecer que durante a reunião, os comissários tomaram contacto com a matéria relacionada com a entrega, por parte do Tribunal Constitucional, das listas definitivas das candidaturas concorrentes às eleições gerais.
Acrescentou que, fruto do imperativo legal, após a recepção das mesmas a CNE possui 48 horas para a realização do sorteio.
De igual modo, disse que será realizado o sorteio para a definição do uso do tempo de antena na rádio e televisão e a definição da grelha de utilização.
Acrescentou ainda que o acto contará com a presença dos mandatários das candidaturas, entre outros convidados.
As eleições deste ano, que terão pela primeira vez a participação de angolanos na diáspora, são as quintas da história de Angola, depois das de 1992, 2008, 2012 e 2017.
São esperados mais de 14,399 milhões de eleitores, dos quais 22.560 no estrangeiro.
A votação no exterior terá lugar em 12 países e 26 cidades, tais como África do Sul (Pretória, Cidade do Cabo e Joanesburgo), Namíbia (Windhoek, Oshakati e Rundu) e República Democrática do Congo (Kinshasa, Lubumbashi e Matadi).
Ainda no continente africano, poderão votar os angolanos residentes no Congo (Brazzaville, Dolisie e Ponta Negra) e na Zâmbia (Lusaka, Mongu, Kolwezi).
Fora do continente, o voto estará aberto à diáspora angolana no Brasil (Rio de Janeiro, Brasília e São Paulo), na Alemanha (Berlim), na Bélgica (Bruxelas), em França (Paris), no Reino Unido (Londres), em Portugal (Lisboa, Porto) e nos Países Baixos (Roterdão).
O sufrágio anterior foi disputado, em 23 de Agosto de 2017, por seis forças políticas, com a participação de 76,57 por cento dos cerca de 9,3 milhões de eleitores inscritos.
O MPLA venceu por maioria absoluta, com 61 por cento dos votos, à frente da UNITA com 26,67 por cento e da CASA-CE (Convergência Ampla de Salvação de Angola – Coligação Eleitoral) com 9,44 por cento.