Luanda - A Comissão Nacional Eleitoral (CNE) chamou à atenção esta quarta-feira, em Luanda, dos jornalistas para a preponderância do seu papel no processo de sensibilização dos eleitores.
Ao intervir na abertura do Workshop sobre "A Cobertura Eleitoral", o presidente da CNE, Manuel Pereira da Silva, referiu-se a sua importância para o êxito do mesmo.
De igual modo, ressaltou a importância de se ter um maior cuidado do modelo de comunicação usado pelas formações políticas para se evitar os extremismos.
Durante dois dias, profissionais de distintos órgãos de comunicação social, provenientes das 18 províncias do país, vão aprofundar as suas competências sobre o processo e legislação eleitoral.
Temas como os Órgãos de Comunicação Social, ética e deontologia profissional, Código de conduta eleitoral, direitos e deveres, Comunicação Institucional, serão também abordados no curso.
As eleições deste ano, que terão pela primeira vez a participação dos angolanos na diáspora, são as quintas da história de Angola, depois das de 1992, 2008, 2012 e 2017.
São esperados mais de 14,399 milhões de eleitores, dos quais 22.560 no estrangeiro.
A votação no exterior terá lugar em 12 países e 25 cidades, tais como África do Sul (Pretória, Cidade do Cabo e Joanesburgo), Namíbia (Windhoek, Oshakati e Rundu) e República Democrática do Congo (Kinshasa, Lubumbashi e Matadi).
Ainda no continente africano, poderão votar os angolanos residentes no Congo (Brazzaville, Dolisie e Ponta Negra) e na Zâmbia (Lusaka, Mongu, Solwezi).
Fora do continente, o voto estará aberto à diáspora angolana no Brasil (Rio de Janeiro, Brasília e São Paulo), na Alemanha (Berlim), na Bélgica (Bruxelas), em França (Paris), no Reino Unido (Londres), em Portugal (Lisboa, Porto) e nos Países Baixos (Roterdão).
O sufrágio anterior foi disputado, em 23 de Agosto de 2017, por seis forças políticas, com a participação de 76,57 por cento dos cerca de 9,3 milhões de eleitores inscritos.
O MPLA venceu por maioria absoluta, com 61 por cento dos votos, à frente da UNITA com 26,67 por cento e da CASA-CE (Convergência Ampla de Salvação de Angola – Coligação Eleitoral) com 9,44 por cento.