Mais de mil 500 engenhos explosivos destruídos em seis meses no Huambo

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  • Huambo • Terça, 11 Julho de 2023 | 15h14
Destruição de engenhos explosivos não detonados
Destruição de engenhos explosivos não detonados
Aurélio Janeiro - ANGOP

Huambo – Mil 521 engenhos explosivos de diversos calibres, não detonados, foram destruídos entre Janeiro e Junho do corrente ano, na província do Huambo, pelo Centro Nacional de Desminagem (CND), soube a ANGOP, esta terça-feira.

A informação foi prestada pelo director interino do CND no Huambo, Castro Kapanda, que disse tratar-se de mil 445 munições, 72 engenhos diversos e quatro minas anti-pessoais, na sua maioria removidos do município da Chicala-Cholohanga.

No período análogo de 2022, foram destruídos mil 28 engenhos explosivos diversos não detonados, sendo 853 munições, 172 explosivos, duas minas anti-tanques e uma anti-pessoal, segundo a fonte.

Castro Kapanda afirmou que os trabalhos de recolha e destruição dos engenhos explosivos decorrem de forma satisfatória, pelo facto de a população ganhar, cada vez mais, o hábito de denúncia assim que se deparem com esse tipo de artefactos em locais impróprios.

Referiu que o aumento do hábito da cultura de denúncia resulta da sensibilização, nos primeiros seis meses deste ano, de 15 mil 519 cidadãos, entre crianças e adultos, que aprenderam sobre os riscos de minas, contra os cinco mil do mesmo período de 2022.

Disse ter-se registado, ao longo deste período, um acidente com engenho explosivo no bairro Santo António, arredores da cidade do Huambo, de que resultou a morte de uma pessoa e ferimentos a cinco outras.

Sobre os espaços limpos, o director adjunto informou que o CND clarificou dois milhões, 73 mil e 700 metros quadrados suspeitos de minas, contra dois mil do período similar do ano transacto.

Com uma área de 35 mil 771 quilómetros quadrados, 11 municípios, 37 comunas e três mil 387 aldeias, a província do Huambo, onde vivem mais dois milhões 600 mil habitantes, já foi considerada como uma das regiões do país com mais áreas mais minadas, devido ao longo conflito armado vivido por Angola. ZZN/ALH





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