CIRGL apela ao diálogo no Sudão

     Política           
  • Luanda     Segunda, 25 Outubro De 2021    22h31  
Presidente da República, João Lourenço, ao discursar na Mini Cimeira da CIRGL (ARQUIVO)
Presidente da República, João Lourenço, ao discursar na Mini Cimeira da CIRGL (ARQUIVO)
Pedro Parente

Bujumbura - A Conferência Internacional sobre a Região dos Grandes Lagos (CIRGL) exortou, esta segunda-feira, as autoridades civis e militares sudanesas a promover o diálogo e a concertação para solução da crise política agravada com o recente golpe de Estado no Sudão.

De acordo com um comunicado, chegado à ANGOP, a CIRGL tomou conhecimento do desenvolvimento preocupante do processo de transição política na República do Sudão, que resultou na detenção do Primeiro-ministro, Abdallah Hamdock, membros do Governo e da sociedade civil, assim como a suspensão do acesso à Internet e aos demais meios de comunicação social.

A CIRGL apela à liberação imediata de todos os detidos e ao respeito rigoroso pelos direitos humanos e liberdades fundamentais.

A Conferência exorta, ainda, às autoridades civis e militares do Sudão a apostarem no diálogo e na concertação, tendo sempre como referência a Carta Constitucional para o período de transição, assinada a 4 de Agosto de 2019.

O Chefe de Estado angolano, João Lourenço, na qualidade de Presidente em Exercício da Conferência Internacional sobre a Região dos Grandes Lagos (CIRGL), tem desenvolvido intensa actividade diplomática em prol da estabilidade e segurança regional.

Por último, a CIRGL apela às Forças Armadas do Sudão a garantirem o compromisso de liderar a transição democrática até à realização de eleições, livres, justiças e transparentes em Julho de 2023, para a transferência do poder a um governo civil eleito democraticamente.

São membros da CIRGL, além de Angola, Burundi, República Centro-Africana, República Democrática do Congo, Sudão, Sudão do Sul, Tanzânia, Rwanda, Uganda, Zâmbia, Quénia e República do Congo.

Situação no Sudão 

Abdel-Fattah Burhan, o general que lidera o golpe de Estado, anunciou a dissolução do Conselho Soberano que governava o país desde a queda de Omar al-Bashir.

Num discurso televisivo, o general disse que as disputas entre as facções políticas levaram os militares a intervir e que um novo Governo tecnocrata conduzirá o país até as eleições.





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