Zango - Cinquenta oficiais do Serviço de Migração Estrangeiro (SME) e igual número de associados da Ordem dos Advogados de Angola (OAA) iniciaram hoje, em Luanda, uma formação da língua mandarim durante um ano, a ser ministrada no Instituto Confúcios pertencente a Universidade Agostinho Neto.
Na cerimónia de abertura do curso, que decorreu nas instalações da Câmara de Comércio Angola-China (CAC), o presidente desta instituição, Luís Cupenala, ressaltou a importância da aprendizagem do mandarim ao efectivo de órgãos como a Procuradoria Geral da República (PGR), Serviços de Investigação Criminal (SIC), a Polícia Nacional, AGT e Serviços de Migração Estrangeiro (SME), por lidarem diariamente com a comunidade chinesa no país, bem como facilitar na resolução de conflitos e não só.
Aquele responsável enalteceu a vontade demonstrada pelo SME e a Ordem dos Advogados de Angola em aderir a este projecto que vai facilitar aos seus oficiais e associados a comunicação de modo eficaz com o mercado internacional.
Fez saber que a CAC procurou, desde sempre, estabelecer relações em negócios com a comunidade chinesa, que identificou Angola como um espaço para implementação dos seus investimentos.
Por seu turno, o reitor da Universidade Agostinho Neto, Pedro Magalhães, afirmou que a criação do Instituto Confúcios na instituição que dirige resultou do acordo com o Instituto Confúcios de Pequim, no ano de 2014, que visa oferecer oportunidades aos estudantes angolano de aprender e conhecer a língua e cultura chinesa, bem como promover a amizade mutua entre os dois povos.
O bastonário da Ordem dos Advogados de Angola, José Luís Domingos, considerou a língua como um instrumento indispensável para facilitar na interacção, assessoria jurídica, no âmbito dos investimentos estrangeiros que estão a ser implementados a nível do país, particularmente por cidadãos chineses. NGS/DP/SC