Soyo - O chefe de Estado-Maior das Forças Aramadas Angolanas (FAA), General de Aviação Altino Carlos dos Santos, recomendou, esta quinta-feira, na cidade do Soyo, província do Zaire, um combate cerrado aos crimes transfronteiriços.
A alta patente das FAA fez essa recomendação no final de uma visita de três dias às instalações da Base da Região Naval Norte da Marinha de Guerra Angolana (MGA), tendo-se deslocado aos destacamentos fronteiriços da comuna da Pedra do Feitiço e do município do Nóqui.
Entre os crimes transfronteiriços que continuarão a merecer maior atenção do efectivo da Marinha de Guerra, nesta parcela do país, o destaque recai para o contrabando de combustível, a imigração e pesca ilegais e a pirataria.
De acordo com o vice-almirante Rolando Matias dos Santos Ramos, comandante da Região Naval Norte da MGA, que fazia o balanço da visita do Chefe de Estado-Maior das FAA, o seu comando aguarda por reforço de meios operativos navais para o cumprimento cabal desta missão.
“Controlamos uma faixa muito vasta que compreende 100 ilhas, 70 das quais habitadas ao longo do curso do rio Zaire, incluindo 66 canais fluviais, pelo que temos feito tudo, dentro dos meios disponíveis, para combatermos os crimes transfronteiriços e outros ilícitos”, sublinhou.
Informou que, em 2024, a Marinha de Guerra na região apreendeu mais de 90 navios de pesca semi-industrial e embarcações artesanais por violação das normas e exercício das actividades em áreas próximas das plataformas petrolíferas.
A província do Zaire partilha uma fronteira fluvial de 190 quilómetros com a República Democrática do Congo (RDC).
Altos oficiais dos diferentes ramos integraram a comitiva do chefe de Estado-Maior das Forças Armadas Angolanas (FAA), nesta visita ao comando da Região Naval Norte da Marinha de Guerra Angolana (MGA). PMV/JL