Huambo – A Procuradoria-Geral da República (PGR) na província do Huambo anunciou, recentemente, que o "caso organização terrorista", que envolve seis cidadãos nacionais, já se encontra no Tribunal da Comarca do Huambo.
Trata-se dos cidadãos João Gabriel Deussino, Domingos Gabriel Muecália, Crescenciano Kapamba, Arão Rufino Eduardo Kalala, Adelino Camulombo Bacia e Francisco Ngunga Nguli, arrolados no processo-crime nº 82231/24.
No documento a que a ANGOP teve acesso, a PGR diz ter encerrado a instrução preparatória, deduzindo a acusação e o requerimento do julgamento, com a intervenção do Tribunal Colectivo, contra os co-arguidos.
O Ministério Público acusa os arguidos, actualmente, em prisão preventiva, do crime de organização terrorista, concorrido com associação criminosa, fabrico, tráfego, detenção e alteração de armas e munições proibidas, fabrico, aquisição ou posse de substâncias explosivas, tóxicas e asfixiantes.
Considera que os crimes imputados aos arguidos se revestem de "especial sensibilidade e complexidade", em função da qualidade de alguns deles (funcionários públicos) da própria recuperação pública do facto, assim como do elevado valor e importância dos alvos identificados e pela forma organizada em que preparavam as acções que se propunham a realizar.
Entretanto, os mandatários judiciais dos arguidos acusados de organização terrorista defenderam, em conferência de imprensa, a necessidade da divulgação do julgamento, previsto para breve, nos órgãos de comunicação social.
O facto foi manifestado pelo advogado António de Oliveira Nasso, um dos mandatários judiciais dos arguidos, que considera importante a transmissão das audiências para que a população tenha domínio real dos factos. ALH