Luanda - O deputado Joaquim Frederico de Almeida declarou, esta quinta-feira, que a implementação dos canais de Rádio e Televisão Parlamentar vão colmatar o vazio que se faz sentir sobre o exercício interno da Assembleia Nacional.
Ao falar em nome dos deputados, na cerimónia de apresentação de cumprimentos de fim de ano, disse que a ausência de informação fica por vezes patente a distorção de que a acção dos deputados está circunscrita aos debates nas sessões plenárias transmitidas em directo, ou nas abordagens na especialidade, o que não corresponde à verdade.
Segundo o deputado do MPLA, com a implementação dos canais de TV e Rádio o parlamento passará assim a dispor da sua própria estrutura comunicacional.
A implementação dos canais de TV e Rádio parlamentar constam do diploma Orgânico do Funcionamento dos Serviços da Assembleia Nacional, aprovado em Setembro deste ano.
Informou que, no ano prestes a findar, receberam em reuniões plenárias solenes os Chefes de Estado de Timor-Leste, Madagáscar, de Cuba e do Brasil. Ocorreram ainda centenas de audiências que a presidente da AN concedeu às várias entidades nacionais e estrangeiras, bem como a participação de delegações parlamentares em eventos internacionais.
Entretanto, a deputada Luísa Damião, do grupo parlamentar do MPLA, fez saber que o próximo ano o seu partido vai propor novas iniciativas legislativas à Assembleia Nacional, no sentido de serem debeladas as dificuldades socioeconómicas que ainda existem no país.
Em declarações à imprensa, disse ser necessário reflectir sobre os problemas dos angolanos, para se encontrarem as melhores soluções para o país.
Referiu que o parlamento está aberto para receber contribuições individuais ou colectivas, de modo a serem discutidas as melhores iniciativas legislativas para o bem-estar dos angolanos.
Por seu turno, o deputado da UNITA, Adalberto Costa Júnior, augura mais protagonismo em 2025 para a Assembleia Nacional, por ser o espaço que une os angolanos e a representação das multiplicidades do país.
Já a deputada do PHA, Florbela Malaquias, disse que o ano de 2024 “foi penoso para os angolanos”, augurando que o próximo seja melhor. LDN/DC