Cabinda – A presidente da Assembleia Nacional, Carolina Cerqueira, mostrou-se hoje, quinta-feira, em Cabinda, satisfeita pelo actual nível de execução física e financeira das obras do Terminal Marítimo Portuário do Caio.
Na última etapa da sua vista de dois dias a Cabinda, Carolina Cerqueira, que se deslocou à localidade do Caio para ver o estado actual das obras do Terminal Portuário Marítimo, ficou satisfeita pelas informações obtidas dos responsaveis da empresa Caio Porto quanto aos níveis de execução física da obra que ja atingiu os 35,4 por cento e a financeira 50 por cento.
Foi também informada sobre a importância da infra-estrutura económica, o seu impacto na comunidade de Cabinda e do país no seu todo, por estar numa zona estratégica do corredor de navegação de navios de grande porte entre Angola e Congo.
Aproveitou o momento para encorajar os jovens engenheiros e técnicos por mais empenho, dedicação e sentido de responsabilidade, lembrando que a infra-estrutura trará muitos benefícios a todos cidadãos da região, com destaque para a juventude, no que toca ao emprego e o melhoramento das condições de suas vidas.
Para a deputada da UNITA, Navita Ngola, a situação geográfica da província exige que haja um terminal portuário desta dimensão, que possa galvanizar e impulsionar o comércio entre Angola e os países vizinhos, olhando para o projecto que se espera tornar numa plataforma económica, numa zona franca, para atrair investimentos estrangeiros, no sentido de responder o modelo de desenvolvimento previsto.
Sublinhou ser necessário a celeridade e mais empenho na sua execução tanto física e financeira para que a obra venha terminar em 2024.
Por seu turno, o deputado do MPLA Mambi dos Santos realçou a visão do Presidente da República, João Lourenço, na luta pela conclusão desta importante infra-estrutura estratégica para a província de Cabinda, tendo em conta a situação geográfica da região e que também servirá de alavanca para a economia do país.
Já o administrador único da empresa Caio Porto, Jorge Lando Jack, disse que os actuais níveis de execução física já atingiram os 35,4 por cento sobre construção, com a edificação do berço de atracação de navios, a constrição das vigas e dos pilares que culminará com a ligação da plataforma de acostagem dos navios.
Para o administrador Jorge Jack, o cronograma prevê a conclusão da obra da plataforma de 350 metros em Abril de 2024, enquanto a conclusão total da primeira fase será em Dezembro 2025, tendo em conta a execução financeira de 50 por cento.
Salientou que isso permite que, neste período, os navios com capacidade de transportar mais de cinco mil contentores iniciam as suas operações nesta infra-estrutura. PL/SC