Cabinda - O oficial da polícia dos Estados Unidos da América (EUA), Marcos Tati Júnior, defendeu hoje, na província de Cabinda, a necessidade de se reforçar com meios tecnológicos as fronteiras terrestre e fluvial com as Repúblicas Democrática do Congo e do Congo.
Marcos Tati Júnior defendeu este facto quando dissertava o tema "Protecção e segurança das fronteiras terrestres, aéreas, marítimas e fluviais no Mundo Globalizado - Experiência Americana”, durante a palestra que juntou efectivos do MININT.
Disse que, com equipamentos de monitorização e controlo em sistemas de vídeo, de sensores, radares e drones aumentaria a eficácia no acompanhamento do movimento de pessoas e bens ao nível da circunscrição.
O especialista, que está no país a convite do mistério do Interior, disse que os meios tecnológicos são fundamentais para se reduzir, gradualmente, o sistema de patrulhamento artesanal, feita basicamente em viaturas e a pé.
Apontou o exemplo dos Estados Unidos da América (EUA), que faz grandes investimentos no equipamento e formação de recursos humanos, o que torna os seus polícias aptos de actuar em qualquer situação, independentemente da sua gravidade.
Reconheceu que o executivo angolano está a trabalhar para este fim, uma vez que a segurança das fronteiras constitui prioridade na defesa da sua soberania.
Admitiu que o Centro Integrado de Segurança Pública (CISP), em curso na província de Cabinda, já poderá permitir o acompanhamento do movimento migratório, contrabando de combustível, fuga ao fisco entre outras práticas ao longo das fronteiras.
Em Cabinda, além de ser recebido em audiência pelo vice-governador para o Sector Político e Social, Miguel de Oliveira, o oficial da polícia dos EUA visitou Serviço de Investigação Criminal (SIC), Serviço de Migração e Estrangeiro (SME) e o Posto de Fronteira do Yema. ING/JFC/SC