Baku (Da enviada especial) - Angola abriu esta terça-feira, no Azerbaijão, no quadro da Conferência mundial sobre o Clima, uma exposição sobre as potencialidades do país e as acções do Executivo em prol da manutenção do ecossistema.
O pavilhão está equipado com televisores para a divulgação de mensagens sobre as acções desenvolvidas pelo Executivo angolano, no quadro do processo de transição energética, que tem contribuído para o combate às alterações climáticas e a diminuição do dióxido do carbono e dos gases com efeito de estufa.
A ministra do Ambiente, Ana Paula de Carvalho, frisou que as alterações climáticas são uma realidade global, inquestionável, que constituem um problema ambiental e uma emergência humanitária, afectando, de forma desproporcional, os países menos desenvolvidos e as populações mais vulneráveis.
Apontou que os programas de estratégia do desenvolvimento de Angola estão reflectidas para as alterações climáticas 2022-2035, que visa mitigar estes fenómenos.
A governante disse que Angola sofre com as alterações climáticas, sobretudo, em três províncias do país (Cunene, Huíla e Namibe) e nelas estão um conjunto de 13 municípios que se encontram bastante afectados pelas alterações climáticas.
Esclareceu que o país continua a implementar o Programa de Combate aos Efeitos da Seca na Região Sul de Angola com a construção de novas barragens, visando promover o desenvolvimento agro-pecuário e o fortalecimento da segurança alimentar, conferindo maior resiliência às comunidades. FMA/SC