Luanda - Entidades eclesiásticas e tradicionais consideram esta segunda-feira, em Luanda, realista e bastante incentivador o discurso do Presidente da República, João Lourenço, proferido na abertura do ano parlamentar 2023-2024 da V Legislatura da Assembleia Nacional.
O Bispo Afonso Nunes, da Igreja Toquista, enfatizou que o Chefe de Estado foi muito concreto e realista em relação aos actuais problemas do país, apontando soluções para ultrapassa-los e manifestado a necessidade do incremento da produção nacional.
"Esperamos que a mensagem à Nação do Chefe de Estado seja concretizada na realidade que se projecta, porque o país está a atravessar dificuldades, como também reconheceu o próprio Presidente da República", assinalou.
Para si, as dificuldades só serão ultrapassadas com o trabalho e contribuição de todos e a realização de projectos elencados pelo Presidente da República, sobretudo relativos ao combate à fome.
A esse respeito, defendeu o financiamento bancário aos agricultores e associações de camponeses, para apresentarem resultados que satisfaçam às reais necessidades da população.
Relações excelentes entre Estado e igreja
O Cónego Apolónio, da Igreja Católica, incentivou o Presidente João Lourenço a fazer melhor para a democracia e para a vida das famílias angolanas, tendo destacado "as boas relações existentes entre a Igreja e o Estado angolano".
"Nos meus 31 anos de sacerdócio tenho apreciado que as relações entre a Igreja e o Estado são boas e devem ser cada vez mais privilegiadas", vincou.
Por outro lado, o soberano do Uíge, António Charles Muanawuta, disse que a mensagem sobre o estado da Nação proferida pelo Presidente da República renovou as esperanças do povo angolano.
"O discurso do Presidente da República foi muito rico e incentivador, porque detalhou projectos que estão em curso para o desenvolvimento do país, é isto que vou transmitir às minhas comunidades", observou.
De igual modo, o político e docente universitário João Pinto salientou que o Chefe de Estado enumerou projectos que vão melhorar significativamente a vida da população.
"No caso de Luanda, haverá mais distribuição de água e energia, o que demonstra uma preocupação sobre a vida real das pessoas", assinalou.
Para si, o novo ano parlamentar será marcado por uma certa pressão e sobre a situação económica que o país está a viver, "mas o Presidente da República deu sinais que é necessário que se respeite a ordem, a tranquilidade e as instituições legalmente democráticas"
Discurso virado para a juventude
O líder da JMPLA, Crispiniano dos Santos, disse que o discurso do Chefe de Estado foi bastante confortante, porque espelhou os aspectos ligados à juventude do ponto de vista da formação técnico-profissional, habitação, emprego, fomento ao empreendedorismo e orientação económica.
"Em todo o seu discurso, o Presidente da República detalhou aspectos voltados para a juventude e isto é muito bom porque é com jovens formados que se fazem as Nações", argumentou. DC/SC