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Laúca constitui matriz para energia limpa

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  • Luanda • Sexta, 12 Maio de 2023 | 16h31
Vista parcial de uma barragem (Arquivo)
Vista parcial de uma barragem (Arquivo)
Francisco Miúdo-ANGOP

Luanda – Com a entrada em funcionamento, este mês, da última fase das infra-estruturas do Aproveitamento Hidroeléctrico de Laúca, em Malanje, esta constitui-se, actualmente, numa grande matriz para energia limpa e amiga do ambiente no país.

Situado na província de Malanje, o Aproveitamento Hidroeléctrico (AH) de Laúca, que é o maior de Angola, viu a sua primeira turbina (de um total de seis) inaugurada em 2017, sendo que, nesta sexta-feira (12), o Chefe de Estado angolano, João Lourenço, testemunhou o final dos trabalhos, e descerrou a placa da Central Econlógica de 65,5 MW.

A Central Ecológica tem como objectivo repor, do ponto de vista do projecto, o caudal entre a Barragem e a Central Principal, que estão separadas por 2 quiómetros, para que não haja um vazio e se complete o leito do rio, protegendo a fauna e flora local.

Com isso, o Aproveitamento Hidroeléctrico de Laúca passou a produzir, este mês, a sua capacidade total instalada de 2.070 MW.

O empreendimento

As estruturas que compõem o AH de Laúca contam com tecnologias avançadas e uma engenharia eficiente capaz de desenvolver os melhores projectos e soluções. 

As principais são:

Barragem de 1.070 metros de comprimento e 156 metros de altura que forma uma albufeira com 188 quilómetros quadrados (km2) de área.

Tomada d’água com 75 metros de altura formada por 6 unidades, que dão acesso a 6 shafts de 60 metros e acesso aos condutos forçados que totalizam 12 km de túneis.

Central Principal 100% subterrânea que comporta 6 poderosas unidades geradoras do tipo francis com 334 MW de capacidade cada uma.

Números

A obra comporta 5,2 milhões de metros cúbicos de escavações a céu aberto; 1,8 milhão de metros cúbicos em escavações subterrâneas; 3,5 milhões de metros cúbicos de betão.

O projecto foi desenvolvido pelo Governo de Angola, através do Ministério da Energia e Águas, representado pelo GAMEK, e construído pela Odebrecht (OEC). A fiscalização da execução do projecto foi realizada pelas empresas Coba e Lahmeyer.

Laúca atende actualmente 40% da demanda energética do país, com a capacidade de produção total anual de 9 mil GWh. FMA/SC/ADR

 





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