Luanda - O papel da mulher no desenvolvimento do país e as políticas para a promoção da justiça e igualdade na sociedade, foram enaltecidos esta segunda-feira pelo candidato do MPLA a Presidente da República, João Lourenço.
O líder do MPLA falava, em Luanda, num encontro promovido pela Organização da Mulher Angolana, no quadro da campanha para eleições de 24 de Agosto.
Defendeu para a mulher mais direitos e oportunidades no emprego, cuidados de saúde, ascensão na carreira profissional e cargos de chefia.
A intervenção, que marcou o fim dos actos políticos de massa do seu partido no quadro da campanha eleitoral, João Lourenço disse que o MPLA vai continuar a “lutar” pela igualdade do género para oferecer à mulher angolana os mesmos direitos que são atribuídos aos demais cidadãos.
Manifestou-se preocupado com a violência doméstica, factor, que segundo João Lourenço, tem contribuído para a desestruturação familiar.
Garante prosseguir programas para combater o analfabetismo e o abandono escolar no seio das jovens mulheres num próximo mandato.
Se propõe também reforçar, como prioridade, os programas de planeamento familiar para reduzir a gravidez precoce no seio de jovens mulheres menores de idade.
O cabeça-de-lista do MPLA apela às mulheres a continuarem o trabalho de “caça”ao voto porta-a-porta, nas últimas horas que antecedem o dia das eleições, para garantir a vitória do MPLA.
Mais de 14 milhões de eleitores, dos quais 22 mil e 650 na diáspora, distribuídos por 25 cidades de 12 países de África, da Europa e da América do Sul, devem exercer o direito de voto nas eleições gerais de 24 de Agosto de 2022.
As eleições deste ano são as quintas na história de Angola, depois das de 1992, 2008, 2012 e 2017.
O sufrágio anterior foi disputado a 23 de Agosto de 2017 por seis forças políticas, com a participação de 76,57 por cento dos pelo menos 9,3 milhões de eleitores.
O MPLA venceu-as por maioria absoluta, com 61 por cento dos votos, à frente da UNITA (26,67%) e da CASA-CE (9,44%).