Eleições2022: PRS advoga descentralização governativa    

     Política           
  • Luanda • Domingo, 21 Agosto de 2022 | 16h09
Novais Samungole, Secretário provincial do PRS em Luanda
Novais Samungole, Secretário provincial do PRS em Luanda
Rosário dos Santos

Luanda – O Partido de Renovação Social (PRS) defendeu este sábado, em Luanda, a implementação da política de descentralização do Estado, como via facilitada para a resolução das dificuldades e desenvolvimento de Angola, caso seja eleito no próximo dia 24.   

Ao falar no acto de encerramento da campanha eleitoral, no Golfe II, o seu secretário provincial naa capital do país, Novais Samungole, afirmou que a sua formação política trabalha na mobilização dos votantes, para que se possa implementar um sistema de governo diferente do actual.

“Estamos aqui para apelar ao voto no PRS porque precisamos implantar um governo que permita organizar melhor o país, onde o federalismo seja uma forma mais adequada de solucionar os problemas do povo nas distintas regiões”, disse.

Acrescentou que o seu partido, muitas vezes é acusado injustamente de querer dividir o país, quando advoga o federalismo.

A implementação desse sistema político, sublinhou, representa uma oportunidade justa para corrigir a situação negativa actual.          

Para o responsável político, no actual sistema centralizado, o poder é exercido por apenas um indivíduo, que possui o controlo de quase tudo, não conseguindo satisfazer as promessas feitas, durante o seu mandato.

Quanto a campanha eleitoral, Novais Samungole, considerou ter sido bastante positiva, na medida em que puderam transmitir a mensagem ao voto no PRS e ao seu líder e cabeça de lista, Benedito Daniel.            

A anteceder e no fim do comício, que teve lugar no Campo da Pia Marta, na zona de Belas, no Município do Kilamba Kiaxi, ocorreram actividades culturais, com exibições de música, dança e ginástica acrobática.       

O pleito eleitoral de 2022 conta com a participação de oito formações partidárias, dentre as quais duas pela primeira vez, o PHA e P-ONJANGO.  

As formações políticas vão disputar pelos 14 milhões 399 mil eleitores, dos quais 22.560 no estrangeiro.  

A diáspora angolana vai estrear o seu voto nesta quinta eleição da história de Angola, depois das de 1992, 2008, 2012 e 2017.  

O Partido de Renovação Social (PRS) foi fundado a 18 de Novembro de 1990, tendo como primeiro líder Eduardo Kuangana, que esteve à frente dos destinos durante 27 anos.  

Na primeira eleição em que participou, em 1992, o PRS ganhou seis assentos na Assembleia Nacional, tendo passado para oito, em 2008.  

Em 2012, o partido viu a  sua bancada reduzida a três cadeiras, sendo que nas eleições de 2017 ficou com apenas dois deputados.





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