Luanda - O antigo ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, Paulo Portas, augurou, esta terça-feira, em Luanda, que as eleições ocorram de forma mais transparente e participativa, e resultem no bem de Angola.
O político luso, que falava à imprensa, depois de ser credenciado como observador internacional às eleições de quarta-feira, ressaltou o convite que lhe foi feito pelo Presidente da República de Angola, João Lourenço, para participar no pleito.
"Estou aqui a convite do Presidente da República de Angola e tendo em conta as relações muito importantes e excelentes entre os dois países este tipo de convites não se recusam", afirmou.
Referiu que deseja contribuir, como observador eleitoral, para que as eleições ocorram o melhor possível, tendo em conta o bem-estar dos angolanos.
Defendeu que ser observador "significa ver, escutar, perguntar, ouvir, antes de dar opinião".
Acompanhado do ex-ministro da Presidência de Portugal, José Luís Arnaut, Paulo Portas foi recebido pelo Presidente da Comissão Nacional Eleitoral, Manuel Pereira da Silva.
Para as eleições gerais de 24 de Agosto estão registados 14 milhões 399 mil eleitores, dos quais 22 mil 560 residentes no exterior, distribuídos por 25 cidades de 12 países de África, Europa e América do Sul.
Concorrem ao pleito os partidos MPLA, UNITA, PRS, FNLA, APN, PHA e P-NJANGO e a coligação CASA-CE.
Angola realiza as suas quintas eleições gerais, depois das realizadas em 1992, 2008, 2012 e 2017.